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24-11-2011

Partidos Políticos com assento na Assembleia Municipal de Aveiro debatem as razões da Greve Geral na Terra Nova.


Os Partidos Políticos com assento na Assembleia Municipal de Aveiro admitem que a greve é um momento de protesto. Filipe Guerra do PCP, ...

Os Partidos Políticos com assento na Assembleia Municipal de Aveiro admitem que a greve é um momento de protesto. Filipe Guerra do PCP, diz que este é o momento de dar uma resposta às medidas de austeridade impostas por uma gestão externa. "Este é um momento decisivo para Portugal, perante o saque a que o nosso povo está sujeito por força das medidas da Troika, as pessoas são roubadas e ficam mais pobres num País que se afunda e acredito que não há nenhum patriota que não esteja preocupado com a situação".

Para João Dias, do BE, o momento é histórico devido a uma ofensiva sem precedentes sobre os trabalhadores que não poupa os sectores público e privado. "A agressão é histórica e a regressão nos direitos dos trabalhadores é imensa e inacreditável já para não dizer incrível, temos um Governo que se imiscui no sector privado, então como é isto", questionou.

Jorge Greno, do PP, reconhece legitimidade no protesto mas diz que "o País ainda não percebeu que tem de pagar dinheiro e compromissos assumidos".

Eduardo Feio, do PS, sublinhou que a Greve não está apenas ligada ao memorando da troika mas também aos modelos de desenvolvimento. "Esta greve não é só pela questão do trabalho, está relacionada com um conjunto de questões relacionadas com esta maioria de direita que tem uma agenda neo-liberal com a qual o PS não se sente confortável", disse.

Manuel Pior, do PSD, admite que os cortes não acontecem de forma cega. Acontecem porque há dívidas a pagar. "A greve será grande porque o momento é de muitos cortes que são fundamentados nos compromissos financeiros assumidos pelo País com o exterior". A análise aos motivos da Greve Geral na última edição do programa “Canal Central” da Terra Nova.


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