Os Bombeiros Voluntários de Cantanhede estiveram em festa, no passado domingo (dia 29), com a tomada de posse oficial do 2º comandante da corporação e a graduação e promoção de 32 voluntários. Apesar do momento ser de alegria, as dificuldades com que a corporação de Cantanhede se depara, todos os dias, foram relembradas no evento que teve lugar no quartel, divulgando-se assim os objectivos traçados pela Associação Humanitária.

Marco Sousa tomou, oficialmente, posse como 2.º comandante, ficando assim concluído o Comando da corporação de Cantanhede.

Na cerimónia foi também assinado um protocolo com sete juntas de freguesia do concelho, tendo em vista o estreitamento das relações entre a corporação e a comunidade. A fim de atingir essa meta, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede pretende também estabelecer acordos com IPSS’s e outras entidades do concelho.

Objectivos. A promoção de 32 voluntários, número definido pelo código orgânico da corporação, foi o momento alto da cerimónia.

Idalécio Oliveira, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, falou sobre os objectivos que a Associação pretende atingir. Apelando a uma "redefinição do modelo organizativo da Associação enquanto entidade prestadora de serviços", referiu que é necessário melhorar "os serviços de transporte de doentes".

Outra das necessidades passa pela aquisição de "fardamentos e equipamentos de protecção individual". De forma a responder às novas exigências da sociedade, o presidente disse ser necessário "instalar equipamentos de comunicação que permitam à estrutura do Comando um contacto e controlo permanente com os bombeiros".

Urgente é a "necessidade de renovação do parque de viaturas, face às solicitações, às exigências da sociedade moderna e à protecção do ambiente". A todos os níveis e nos vários serviços prestados é preciso "consolidar uma política de sustentabilidade".

Idalécio Oliveira afirmou ser igualmente necessário "prestar outros serviços, potenciando os equipamentos disponíveis na Associação", bem como a "implementação de regime de carreiras, categorias e vencimentos que motive os funcionários e premeie a competência, rigor e organização".