, a empreitada da obra de reabilitação dos esporões e defesa aderente da praia da Vagueira está envolta em polémica.Tudo por causa da construção, ao longo do núcleo central, de uma plataforma de segurança que impede os transeuntes de ver o mar.
A referida plataforma, onde em breve serão colocados passadiços, está a ser contestada por moradores e visitantes, impossibilitados de visualizar a imensidão do mar e o próprio areal. Mais cépticos estão os habituais frequentadores de um restaurante e um conhecido café. Apesar da localização privilegiada dos referidos estabelecimentos, vão deixar de apreciar a paisagem.
Nada que preocupe, para já, Rui Cruz presidente da Câmara de Vagos, que em declarações a este jornal disse que "não se pode ter tudo". Reconhecendo que as pessoas "ou querem ver o mar ou querem obras de defesa marítima", Rui Cruz admitiu que as reclamações vão desaparecer em breve com a colocação de passadiços no local.
De acordo com o autarca vaguense os passadiços vão "cobrir" toda a área, desde a nova praia, que será construída a Norte, e a praia do Areão, com passagem pelo Labrego.
Das obras de requalificação, levadas a cabo, em regime de parceria, pelo Instituto da Água (INAG), Câmara de Vagos e Administração da Região Hidrográfica do Centro, faz parte, ainda, a relocalização do núcleo Arte Xávega, que vai ter novas valências.