ganhou a primeira grande prova da época, a Supertaça, ao bater as "rivais" do Olivais por 65-58, numa partida quase sempre bem controlada pela equipa de Nuno Ferreira, que soube gerir desde o primeiro minuto, a ansiedade de estar à frente do marcador. Com vontade em quebrar a "malapata" das finais perdidas, sempre frente à formação de Coimbra, o cinco de Nuno Ferreira cedo tomou conta da partida, chegando aos 14 pontos de vantagem ainda na primeira parte do jogo. Com duas estrangeiras novas e ainda sem a necessária adaptação, o Olivais, a meio do jogo, conseguiu equilibrar.
A prestação de qualidade de Danyel Crutcher, que acabou por ser a melhor marcadora do jogo com 21 pontos, aliada à fraca prestação do Vagos nos momentos de lançamento, fez com que o Olivais conseguisse passar para a frente do marcador (38-35).
No entanto, Nuno Ferreira teve em Joana Lopes elemento fundamental na nova reviravolta do marcador. Saída do banco, a atleta marcou 18 pontos, foi preponderante na luta das tabelas e na hora da verdade, não vacilou, marcando quatro lançamentos livres nos últimos momentos da partida.
No final da partida, apesar da boa réplica do Olivais, o poder colectivo da equipa do Vagos e a exibição da brasileira Clarissa dos Santos, considerada a MVP (jogadora mais valiosa), com 15 ressaltos, 7 roubos de bola e 5 assistências marcaram a diferença numa vitória merecida e sofrida, levando para Vagos a primeira Supertaça da história do clube.