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NOTÍCIAS | | | 22-05-2009
| Várias capelas assaltadas
| Bairrada - Aumenta número de capelas assaltadas |
| Oito capelas e uma igreja foram assaltadas na Bairrada nos últimos 15 dias. Na diocese de Aveiro, há a registar pelo menos uma dezena de assaltos a capelas. A Polícia Judiciária e o Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Anadia estão a investigar os vários casos que poderão estar relacionados entre si. Na noite de segunda para terça-feira, da semana passada, foram assaltadas as capelas de Boialvo, Famalicão e Avelãs de Cima. Dias antes, foi furtada uma imagem de Santa Filomena, com 85 cm de altura, da capela de Sant’Ana, na Mealhada. Em Águeda, foram visitadas as capelas de S. João, em Bustos; S. Martinho, no Vale Grande e na Póvoa de Baixo. Nestes três templos foram arrombadas as caixas de esmolas. Investigações. Fonte policial revelou ao Jornal da Bairrada que as investigações se encontram num estado bastante avançado, uma vez que um dos assaltos foi presenciado por uma testemunha, que anotou a matrícula do carro do alegado assaltante, e ainda uma outra matrícula de uma viatura que, momentos antes, rondou o local. A fonte refere que, no assalto à Igreja Matriz de Avelãs de Cima, a porta foi arrombada e foram furtados dois castiçais e algumas ferramentas do empreiteiro que se encontra a fazer obras no local. Na capela de Boialvo, também desapareceram dois castiçais, enquanto em Famalicão, os assaltantes preferiram levar uma máquina de café. Já em Águeda há a registar um assalto à capela da Sra. do Bom Sucesso, em Macinhata do Vouga. Os ladrões levaram suportes de velas em latão, vasos com flores e esmolas. Neste templo, o maior prejuízo foi feito na porta de entrada, pois ficou completamente destruída. Acrescente-se que este mês foi registado um assalto numa capela em Eixo, em que os larápios até o vinho da missa beberam. Aumento. O número de igrejas assaltadas ainda poderá ser superior, segundo fonte da GNR, uma vez que nem todos os padres participam os pequenos furtos à GNR. Por outro lado, as autoridades também não estão em condições de fornecer dados precisos sobre o número de igrejas assaltadas, já que as queixas são registadas como crimes contra o património, sem que sejam especificadas. Facilidade. Os assaltos às igrejas e às capelas são mais facilitados pelo facto da maior parte dos templos não possuir alarmes ou videovigilância. Por outro lado uma grande parte das novas igrejas possui janelas grandes e sem protecções por questões estéticas. |
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