A direcção da Associação Desportiva de Oiã diz sentir-se perseguida por algumas arbitragens, que ao longo do campeonato têm prejudicado a equipa no campeonato da 1.ª Divisão da AFA.
O último exemplo foi o jogo com o Cesarense, no Estádio do Mergulhão em Cesar, arbitrado por Carlos Vaz Pinto, que os bairradinos perderam por 3-2 em período de descontos.
A dualidade de critérios, nomeadamente no capítulo disciplinar, foi um dos aspectos que os dirigentes mais se queixam, com quatro jogadores expulsos: Serginho e Camaco por acumulação de amarelos, Leo e Tiago Pinto (vermelho directo). A equipa técnica, Fernando Cruz e Nuno Ferreira, também receberam ordem de expulsão.
A revolta dos dirigentes e equipa técnica do Oiã não se fica por aqui. A equipa esteve a perder; Marquito empatou e o mesmo jogador colocou a equipa bairradina em vantagem, num lance em que chocou com o guarda-redes Marco, tendo fracturado a tíbia e o perónio da perna direita. Um lance, que segundo os dirigentes oianenses, podia ter sido evitado e que não teve a devida punição disciplinar. O jogador foi operado na semana passada no Hospital de Águeda.
Outra das críticas ao árbitro foi o tempo de descontos. Deu sete minutos, período em que o Cesarense empatou o jogo e, sem que nada o justificasse, deu ainda mais cinco minutos, acabando os locais por dar a volta ao resultado.