O quartel da GNR de Oliveira do Bairro vai sofrer obras de remodelação, revelou ao Jornal da Bairrada fonte policial.

Segundo a fonte, após o Jornal da Bairrada ter noticiado o mau estado em que se encontra a infra-estrutura, responsáveis pela Direcção Geral das Infra-estruturas e dos Equipamentos do Ministério da Administração Interna visitaram o local, prometendo que o quartel iria ser remodelado em breve.

Ficou ainda a possibilidade da construção de um novo quartel, que deverá ser concertada com a Câmara Municipal de Oliveira do Bairro que, recorde-se, já se disponibilizou para arranjar um local.

Prontidão total. O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Mário João Oliveira, afirma que tem respondido com a prontidão a todas as solicitações que têm sido feitas pelo Ministério da Administração Interna (MAI) e que a autarquia continua disponível para apoiar o MAI.

No entanto, relativamente às últimas diligências, não houve ainda feedback, confirmou o autarca a JB.

"Houve uma tentativa para contactar o director-geral das infra-estruturas e equipamentos do MAI, que estava em serviço externo", disse Mário João Oliveira.

Mau estado. Actualmente o quartel, apesar de ter apenas 18 anos de existência, deixou de ter condições para receber os militares.

Desde o reboco a cair das paredes, proliferação de maus cheiros por todo o edifício, infiltrações, até à canalização furada e à instalação eléctrica em alguns pontos curto-circuitada, o nível de degradação é tão grande que os próprios degraus das escadas, que dão acesso ao primeiro piso, estão corroídos pelo constante pingar da água que se infiltra pelas paredes.

O quartel foi inaugurado em 17 de Julho de 1990 e já nessa altura, apesar de novo, apresentava imensas rachadelas.

Entretanto, veio a deteriorar-se, ao longo dos anos, obrigando, por mais do que uma vez, os militares a procurarem nova casa. Há muito pouco tempo, os militares deslocavam-se a Sangalhos para tomar banho.

Acrescente-se que num espaço de meio ano, esta é já a segunda promessa que responsáveis pelo Ministério da Administração Interna fazem aos militares, como vão resolver o problema.