O jantar do 28 º aniversário da Associação Desportiva de Oiã, que decorreu, no último sábado, no D. Rogério, sob os efeitos da vitória de Portugal frente à Turquia, teve como pano de fundo o balanço de uma época, com o objectivo da manutenção cumprido e, por outro, com eleições à vista, marcadas para o dia 20 do corrente mês. Mário João Oliveira, presidente da edilidade presidiu ao jantar. De pé. "Chegámos à meta final de um mandato de dois anos e podem crer que não foi fácil chegar aqui!" Só com a ajuda de todos os sócios e amigos de Oiã, que "nunca nos negaram ajuda", isso foi possível, no dizer de Laura Vela. Afinal, os de Oiã "não têm as portas viradas para o aido", realçou, apesar da crise financeira. Além disso, "muitos deixaram de viver as suas próprias vidas para manter o Oiã de pé, com dignidade e cabeça erguida". Cabeça erguida também com a manutenção conseguida na 1ª divisão. Época que não foi fácil até a nível de transportes que foram assegurados por dirigentes e uma empresa, a Soianense. "Carregar a ADO ao colo durante dois anos deixou-nos esta direcção de rastos", porque "foi um trabalho árduo, uma entrega constante de pessoas ou melhor de verdadeiros guerreiros". E outra palavra de agradecimento à Câmara, pelos apoios concedidos. Se não fosse isso, " provavelmente, não teríamos no nosso polidesportivo um relvado sintético". Obras e preocupações. Laura Vela também falou de compra de terrenos e obras. No caso dos terrenos, para a implantação de relvados sintéticos, as negociações "estão complicadas em termos de acordo com os proprietários", mas mostrou confiança em que o executivo camarário possa dar alguma ajuda ou encontrar solução. Aproveitou exactamente este momento para pedir à CMOB, que " continuem a apoiar-nos e que nunca estejam indiferentes às necessidades e ao desenvolvimento da ADO." Onde a direcção anda com obras é nos balneários (novos), onde as fachadas "já estão praticamente concluídas". Mas uma obra ansiada é a colocação dos lancis no alcatroamento feito, a fim de que possam pôr as bilheteiras novas a funcionar. A outro nível, manifestou "a necessidade urgente" em ser adquirida uma carrinha para as camadas jovens. Fez mesmo questão de deixar um recado para a futura direcção: "é extremamente necessário rever muitas situações, alterar alguns hábitos, regras e costumes, caso contrário dirigir a ADO será sempre um sacrifício e nunca um prazer". Apoios, sempre. Dinis Bartolomeu, presidente da Junta, reconheceu que a direcção "fez um belíssimo trabalho e merecem o apoio autárquico, tanto financeiro como humano" e, por isso, irá continuar a autarquia a estar disponível para ajudar. Por sua vez, Mário João Oliveira realçou que "sempre que necessário, tem havido diálogo, e sempre profícuo" com a associação em festa. A Câmara apoia como nunca as camadas jovens, "os apoios mais do que duplicaram. Aí é uma marca de grande diferença". Quanto a obras, acrescentou, "não vamos deixar de fazer, mas vamos fazê-las com consciência". No que toca ao futuro, a Câmara "continuará a dar o apoio" e a ADO terá na Câmara "sempre um parceiro". Mário Castelhano, que representava a AFA, para além das palavras de circunstância, falou da grande nau que é a AFA que gere números como estes: cerca de 10 mil jovens na formação e 2951 séniores; 473 treinadores, 319 árbitros, 649 equipas e 23 campeonatos, com 295 jogos por semana? Armor Pires Mota |