é a "próxima luta" do presidente da Câmara de Águeda. Cansado da constante preocupação sempre que surgem "uns dias de muita chuva", Gil Nadais quer pôr um ponto final em toda a situação. "Existe um estudo do Instituto Nacional da Água (INAG) que revela que se alargarmos as duas pontes, a do Campo e a de Óis da Ribeira, passamos a controlar as cheias. Estamos a falar de uma obra que custa perto de dois milhões de euros, portanto não há motivos para não avançar. O Estado tem de nos apoiar numa situação de urgência como esta", contou ao JB o edil aguedense, junto às margens do rio, na quinta-feira passada, altura em que se previa mais uma inundação na cidade.
"Tinha uma reunião marcada com o secretário de Estado, mas entretanto foi adiada. Deve realizar-se em breve, e assim procuraremos rapidamente conduzir este dossiê a bom termo", afirmava decidido o presidente da Câmara.
Numa altura em que as iniciativas da autarquia visam "aproximar o concelho ao rio", quer através da revitalização do centro histórico, quer com as mais recentes obras iniciadas nas margens, Gil Nadais pretende "resolver definitivamente o problema das cheias" que se arrasta há já vários anos. "As fortes torrentes no inverno, associadas a uma bacia com pouca capacidade de escoamento, levam à subida rápida do nível das águas, e por isso é imprescindível este alargamento."
Embora a obra da barragem da Redonda já seja dada como certa, o autarca garante que não é solução definitiva para os constantes alagamentos, pois "apenas nos deixa descansados durante algum tempo. Com o que queremos avançar para as margens do Águeda, esta solução é insuficiente". Ao JB o autarca revelou que pretende "criar um parque urbano a sério, aproveitando as duas margens do rio, na zona da baixa da cidade".
Salomé Castanheira