1 É o tudo ou nada, ou então tudo se decidirá na última jornada. O Oliveira do Bairro, que alcançou o terceiro empate consecutivo, o último em casa diante ao Nelas, como não conseguiu vencer, joga praticamente toda a época nos Açores, diante do Madalena, que, para se manter terá de ganhar e esperar que os resultados dos outros aflitos lhe sejam favoráveis. E esta tese aplica-se também ao Oliveira do Bairro, que, mesmo tendo vantagem no confronto directo com todos os aflitos, um empate na Madalena poderá servir por inteiro as suas pretensões. O Pampilhosa, em clara descompressão, talvez reflexo de já ter garantido a manutenção, perdeu em casa com o Portomosense, que matematicamente ainda tem hipóteses de se manter. O Anadia foi a Santa Comba Dão dar mais uma demonstração das suas capacidades. Goleou, aumentou mais um (4) ponto sobre o segundo (Sátão) e cinco sobre o terceiro (S. João Ver) e, a quatro jornadas para o final do campeonato, está quase com os dois pés na II Divisão. O Águeda, em Sátão, esteve a perder, por dois golos, empatou, voltou a perder e a empatar a três golos, mas, perto do final, sofreu novo golo e a derrota. Os Galos saíram do campo com grandes queixas do árbitro, o mesmo (Nuno Fraguito) que já tinha prejudicado o Anadia, precisamente em Sátão. 2 Como já dissemos, o Oliveira do Bairro joga nos Açores a primeira de duas finais, enquanto o Pampilhosa se desloca a Nelas, num jogo para cumprir calendário. O Anadia recebe o aflito Gafanha. O jogo não será fácil, mas em casa os Trevos não vão desperdiçar a oportunidade de, eventualmente, alargarem a sua margem de manobra na liderança. O Águeda folga. Para quem está na situação que está, esta paragem não ajuda em nada a equipa de Augusto Semedo. Manuel Zappa zappa@jb.pt |