“Retratos” é o nome do trabalho discográfico que marca a estreia, a solo, do músico e compositor, bairradino Mário Jorge, ex-líder do grupo Sextante. Um trabalho que reúne dez músicas originais, todas cantadas em português e irá ser apresentado no Museu do Vinho, no dia próximo dia 23 de Março, pelas 21.30 horas. Mário Jorge é um músico multifacetado, que tem a montante deste seu novo disco um passado repleto de experiências a vários níveis musicais. Integrou “Banda Tribo”, “Karamuru”, “Sextante”, Festival da Canção - 84 (3º lugar) e Festival da Canção - 90 (2º lugar). Estes foram momentos que marcaram o percurso deste músico. Em “Retratos”, edição de Carambola, Lda., Mário Jorge surge como compositor, letrista e intérprete. “Mar espelhado”, “Tudo mudou de cor”, “Escuro no vale”, “Vitorino bailarino”, “Doce fera”, “Concerto na baía”, “Pedaço de mim”, “Vida de faz de conta”, “Patinhas, o artista” e “Rei do jet set” são as músicas que integram o disco. “Retratos” conta histórias do dia-a-dia do cidadão comum, fala de paixões, de encontros e desencontros, toca em questões de carácter social, divagando sobre paisagens que faz o comum dos mortais sonhar, tendo sempre com o fundo o Portugal real em que vivemos. É um trabalho musical e poético descomplexado, simples e de “leitura fácil”. Todo o trabalho de estúdio é da responsabilidade de Mário Jorge, que, desde há dois anos, tem vindo, paulatinamente, a construir, “peça a peça”, os fez temas de “Retratos”, num processo criativo silencioso, mas, incomensuravelmente, gratificante. Apenas quatro músicas de “Retratos” foram feitas em parceria com José Oliveira. São elas: “Escuro no Vale”, “Tudo mudou de cor”, “Pedaço de mim” e “Vida de faz de conta”. Os demais temas foram da exclusiva responsabilidade de Mário Jorge. Já no que concerne às letras do disco, a situação é diferente. O jornalista Miguel Gonçalves assina a maior parte das letras, sendo que Mário Jorge responsabiliza-se apenas pelas “palavras” de “Escuro no vale”, “Tudo mudou de cor” e “Concerto na baía”. |