1 Sortes diferentes, também com algum azar à mistura. O Oliveira do Bairro na deslocação a Angra do Heroísmo, foi herói em alguns momentos do jogo, esteve por duas vezes à frente do marcador, mas não evitou a derrota perante um Lusitânia que acreditou sempre que era possível dar a volta do jogo. Esta é a terceira derrota dos Falcões, descendo do sexto para o nono lugar. O Pampilhosa mostrou fora por que é das poucas equipas que mais pontos conquistou na condição de visitante. Em Fátima, na casa do incontestável líder, os ferroviários repartiram os pontos, num desfecho que permite à equipa de Luís Simões manter-se em zona tranquila. Mais do que tranquilo está o Anadia, que, depois de vencer o Tocha, manteve o quarto lugar e continua na peugada do líder Tondela, sendo que a diferença para as duas equipas é de três pontos. O Águeda, na era Augusto Semedo, sofreu a primeira derrota, em Oliveira do Hospital. Não saiu de onde estava, mas viu o Gafanha ganhar-lhe pontos na luta pela manutenção. 2 O Oliveira do Bairro joga cartada decisiva na luta pela tranquilidade. Recebe o Avanca, que tem menos dois pontos, e ganhar é deveras importante. Não só ganha confiança, como deixa mais longe um adversário directo. O Lusitânia volta a jogar com uma equipa bairradina. Desloca-se à Pampilhosa, num jogo em que se a equipa de Luís Simões apresentar o mesmo nível competitivo dos jogos fora de casa, tem tudo para sair vitorioso. Acreditamos que o objectivo do Anadia não é a subida, mas sim andar pelos primeiros lugares, complicar a vida aos candidatos. E, domingo, joga com um deles, com o líder Tondela. Se os objectivos dos Trevos é irem mais além, então é importante não perder. E como é importante para o Águeda somar pontos. O adversário é o Social Lamas, na casa deste. Campo pelado e de dimensões reduzidas, o primeiro obstáculo para os Galos, que também não podem esquecer-se do valor do adversário, comodamente instalado no meio da tabela.
Manuel Zappa zappa@jb.pt |