O coração da cidade de Oliveira do Bairro melhora, aos poucos - agora, com a urbanização na Rua Cândido dos Reis e no Adro. Todavia, o contraste de hoje é o “eterno” problema das silvas.

O coração da cidade melhora

O coração (o grande miolo) da cidade está melhorando, sobretudo junto à rua Cândido dos Reis, onde os serviços da câmara andam a tratar da implantação dos lancis, depois de construído um muro e após a demolição e remoção de destroços e terras, já lá vão alguns meses.

Porém, ainda nem tudo foi feito. E a nascente, encontram-se de pé alguns bocados de casas a estragar a paisagem, depois de uma boa limpeza inicial. Por vezes, as coisas não são assim tão fáceis - os contactos, os protocolos, etc....

Agora, venham os trolhas e as construções!

Urbanização do Adro vai ser beneficiada

Onde a câmara anda em obras na cidade, embora em local mais escondido, mas não menos merecedor da atenção camarária é na urbanização do Adro. Depois da construção de um jardim, com passeios e seu arrelvamento (regado acidamente pelos cães e também estrumado, sem a menor cerimónia) está a proceder ao alcatroamento de uma faixa de terreno em frente dos prédios lado nascente, rua de acesso à casa mortuária e traseiras da igreja, como vai ser palco de beneficiação a rua das traseiras, entre o depósito da água e os prédios, ligando assim à rua que a norte já se acha alcatroada.

Segundo o vereador das Obras, António Mota, vai ser também sinalizado o espaço para parqueamento, bem como colocados alguns bancos para descanso (também) dos jornalistas em momentos de inspiração sob as asas protectoras do Arcanjo S. Miguel, padroeiro de freguesia. Efectivamente não são só os políticos que têm direito à inspiração e às asas protectoras, os pobres dos jornalistas também.

Claro que nem tudo são rosas

Em contraste com estes pequenos, mas significativos embelezamentos (às vezes, com pouca coisa se pode encher o olho do munícipe..), há quem repare em coisas menos dignas que dão mau aspecto à cidade.

São os malditos silvados ou matos ou ervas altas que pontuam um mau postal junto da avenida Abílio Pereira Pinto. Ficam estes locais, em número de dois, a nascente da avenida: um, nas costas da biblioteca, e o outro entre a Pastelaria Século XXI e os Armazéns Vela. Depois, com este pormenor: estes espaços interligam-se junto à EN 235. Aí, então, no conjunto, o aspecto é muito feioso.

Sabemos que são espaços que pertencem a outrem, mas também sabemos que a câmara é capaz de fazer com que os terrenos sejam limpos. Todos ganharão com isso, menos a bicharada que por lá rasteja ou goza os raios de sol.

Armor Pires Mota