O consumo moderado de sal não faz mal e é até necessário à saúde. Mas há estudos que referem que cada português ingere, em média, 11 gramas de sal por dia, valores que nos colocam entre os maiores consumidores da Europa e bastante acima do máximo indicado pela Organização Mundial de Saúde. Este e outros temas vão ser debatidos, numa palestra, no dia 22, quarta-feira, no anfiteatro do Departamento de Ambiente e Ordenamento, pela nutricionista Ana Carvalhas, no âmbito da Semana Aberta da Ciência e Tecnologia. Recorde-se que, ao longo dos séculos, o sal desempenhou um papel de relevo na economia do Espaço Atlântico, sendo um produto especialmente apreciado pelas suas qualidades específicas. O ressurgimento do interesse pelas salinas tradicionais foi incrementado nos anos 90, por um conjunto de circunstâncias, entre as quais a procura crescente de produtos "naturais" e "artesanais" e o reconhecimento do interesse das zonas húmidas. Dirigida ao público em geral, esta actividade, promovida pela equipa do projecto SAL do Departamento de Ambiente e Ordenamento e pela Escola Superior de Saúde da UA, é dado a conhecer o Sal Marinho Artesanal, através de uma palestra que pretende debater não só a importância do sal na saúde, mas também o Sal Marinho Artesanal enquanto produto de qualidade reconhecida. A ideia é levar os participantes a compreender a importância do Sal Marinho Artesanal enquanto produto de qualidade e a sua relação com a saúde. |