Aveiro continua a ganhar “músculo” para poder explorar o novo quadro de fundos europeus e as contas da autarquia refletem, segundo a maioria, essa melhoria gradual dos rácios financeiros.
Demonstração apresentada esta semana em reunião de Câmara que aprovou Relatório e Contas de 2023.
A dívida do Universo Municipal está fixada em 62,3 milhões.
Tendo em consideração o valor da média da receita corrente líquida dos 3 exercícios anteriores, fixado em € 65.459.093 e o valor da dívida total relevante indicada € 62.252.843, foi possível alcançar no presente exercício económico um rácio de 0,95 (foi de 1,1 em 2022 e 1,25 em 2021).
A margem de endividamento está fixada em 35,9 milhões de euros, nomeadamente para financiar investimento.
A execução financeira foi de 59.9 milhões de euros e 42.3 milhões, no que respeita ao Orçamento da despesa, num total de 102.2 milhões e de 127.9 milhões no que respeita ao Orçamento da receita em termos de valor cobrado líquido total.
Fazendo a análise comparativa com 2022, ao nível da despesa a maioria liderada por Ribau Esteves regista aumento global de execução de 13.5 milhões (15 %), sendo composto por um aumento de 10.4 milhões (21 %) respeitante às GOP e de 3.1 milhões respeitante ao Orçamento.
Registe-se ainda um resultado operacional positivo de 22 milhões e uma redução da dívida total em cerca de 4.1 milhões (6%) face ao ano transato.
Nesta Reunião o Executivo Municipal deliberou também aprovar o Relatório e Contas 2023 da Aveiro-Expo, empresa em liquidação, e que vai dar lugar à Aveiro Parque Expo, nova entidade gestora, participada pela CIRA.
Os processos seguem para apreciação pela Assembleia Municipal de Aveiro.
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