Manuel Rocha Galante afirma-se surpreendido com o reconhecimento do Município de Ílhavo que o distingue com a medalha de ouro do Município na celebração do Feriado Municipal, na segunda-feira de Páscoa.
O antigo autarca que liderou a autarquia no final dos anos 80 e início dos anos 90, recorda um tempo em que a gestão passou a contar com fundos europeus mas com “parcimónia” para poder chegar aos quatro cantos do concelho e numa altura em que serviços básicos como água e saneamento davam passos sustentados para chegar a áreas onde ainda não existia esse tipo de abastecimento.
Derrotado nas eleições de 1993 por Humberto Rocha que também vai ser homenageado na segunda-feira, o antigo autarca social democrata diz que a vontade popular “surpreendeu” tal como viria a acontecer em 2021 com a chegada de um movimento independente ao poder do Município.
Histórias que passa em revista na entrevista ao programa “Conversas” desta semana em que recorda a passagem pela guerra colonial, o regresso ao país, a revolução, o início de carreira no ensino e a entrada na vida autárquica que viria a marcar a sua vida durante 3 décadas.
Rocha Galante incentiva os mais jovens a participarem na vida pública.
Assume que, apesar do desgaste, valeu a pena o trajeto ao serviço da causa pública na Câmara de Ílhavo, na JAPA e na Associação de Municípios do Carvoeiro (com áudio)
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