O Conselho de Administração dos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz visitou os Portos de Gijón e da Corunha na sequência das visitas que as administrações daqueles portos realizaram ao Porto de Aveiro em abril e maio do ano passado.
Estruturas que procuram aprofundar as suas relações e analisar possibilidade de cooperação no âmbito dos modelos de desenvolvimento dos portos como hubs de energia, nomeadamente no que respeita à de energia eólica offshore.
No dia 21, a comitiva dos portos de Aveiro e da Figueira da Foz, liderada pelo Presidente do Conselho de Administração, Eduardo Feio, visitou o Porto de Gijón, tendo sido recebida pelo seu Diretor Geral, José Manuel del Arco.
Conhecer as infraestruturas portuárias, em especial a área de expansão do porto, os investimentos e projetos em curso, nomeadamente os relacionados com as modificações de cargas decorrentes dos processos de transição energética, a análise do desenvolvimento de novas sinergias entre as partes foram, também, objetivos da visita.
No dia 22 de março, a comitiva portuguesa foi recebida no Porto da Corunha (na foto) pelo seu Presidente, Martín Fernández Prado, tendo visitado o porto exterior de Punta Langosteira, onde teve oportunidade de conhecer as potencialidades que aquela darsena oferece e aprofundar as possibilidades de colaboração entre os portos em projetos estratégicos comuns, tendo em conta que o Porto da Corunha pretende tornar-se num hub do fabrico de componentes eólicos offshore, com destino ao norte da Europa.
O porto exterior de Punta Langosteira é uma infraestrutura portuária recente de grandes dimensões, que oferece oportunidades na zona sul da darsena para a instalação de unidades industriais dedicadas à energia eólica offshore e outras fontes de energia verde.
Importa ainda destacar que o Porto de Aveiro, para além de ser um dos principais portos portugueses de movimentação de componentes para a indústria eólica, tem instalada na sua Zona de Atividades Logísticas e Industriais uma unidade de produção de componentes de energia eólica offshore, a CSWIND Portugal, e a decorrer um concurso público para a concessão de 3 parcelas, com uma área total de 19 hectares, para a instalação de unidades industriais do setor eólico offshore flutuante.
Estas visitas aconteceram na sequência da participação dos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz no evento anual da WindEurope, que decorreu em Bilbau, entre os dias 20 e 22 de março, dedicado às energias eólicas onshore e offshore.
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