Em ano marcado pela aposta nas escolas, o Festival Palheta revela que mais de duas mil pessoas passaram pelo festival organizado pelo Município de Ílhavo, através do projeto 23 Milhas.
Evento cultural realizado no passado fim de semana que reforçou a aposta na criação, através da coprodução “Volta ao Mundo em 40 Minutos”, na programação direcionada às famílias, mas também na relação com as escolas, quer através da ida a espetáculos, quer através de oficinas de criação nas aulas, durante as semanas que antecederam o festival.
A criação do marionetista e encenador Rui Queiroz de Matos, “Volta ao Mundo em 40 Minutos”, apresentou-se quatro vezes durante o Palheta, duas vezes para as escolas e duas para o público geral, tendo esgotado todas as sessões para assistir à história da viagem imaginada dos irmãos Vicente e João.
Na hora do balanço, o 23 Milhas assegura que as famílias “aderiram em massa” ao festival e que as estreias nacionais foram muito concorridas.
Sem possibilidade de fomentar os espetáculos de rua devido à chuva, foi em espaços interiores que o festival se desenrolou.
A vereadora do pelouro da Cultura e da Criatividade da Câmara Municipal de Ílhavo, Mariana Ramos, afirma que “apesar do inverno, o Palheta voltou cheio de luz e de calor através da presença e da felicidade de crianças e adultos”.
Com foco inicial no tema da viagem, da possibilidade da ida e da promessa de mudança, os espetáculos do Palheta deste ano “reforçaram o poder da comunidade enquanto motor coletivo, mas também daquelas que são as nossas convicções individuais como forças que transformam o mundo”.
De acordo com Mariana Ramos, o Palheta recorda-nos ainda, através da sua marca no território, de “que o legado do bonecreiro Armando Ferraz ainda vive”.
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