Sargentos dos 3 ramos da Forças Armadas e da GNR reuniram-se, em almoço convívio, em Ílhavo, para celebrar o 31 de Janeiro.
Em Dia Nacional do Sargento os presentes quiseram assinalar os 133 anos da revolta republicana na cidade do Porto.
A revolta, considerada ato percursor da implantação da República e primeira expressão revolucionária do movimento republicano que sairia vitorioso 19 anos mais tarde, em 5 de Outubro de 1910, foi, segundo o eminente historiador Joel Serrão, “efectivada por Sargentos e Cabos e enquadrada e apoiada pelo povo anónimo das ruas e foi hostilizada ou minimizada pelos Oficiais, pela alta burguesia e até pela maior parte da inteligência portuguesa.”
Os presentes no encontro de Ílhavo afirmam que assinalar a data é destacar o seu “significado histórico” e “enaltecer o papel dos Sargentos e os serviços por estes prestados ao País”.
“É uma obrigação pela salvaguarda da memória e exemplo dos Sargentos de ontem, pelo defesa dos direitos dos Sargentos de hoje e por garantir o respeito e a dignificação dos Sargentos de amanhã”.
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