As Zonas Industriais de Oiã e Palhaça, mercê de obras de requalificação, vão ganhar o estatuto de verdadeiras zonas industriais. Na de Oiã vai a câmara gastar cerca de dois milhões de euros e está garantida pelo presidente da câmara a toponímia dos vários arruamentos. Zip vai ganhar condições O executivo aprovou, por unanimidade, a empreitada de execução da 2ª fase e conclusão da 1ª. fase da Zona Industrial da Palhaça cujos custos atingem 243.343.96 euros, mais IVA. António Mota, detentor do pelouro das obras, realçou a urgência em edificar as infra-estruturas necessárias, que passam exactamente pelos arruamentos, implementação da rede eléctrica e rede de águas pluviais. A Zona Industrial da Palhaça vai ter características de verdadeira zona industrial, garantiu. “Como está, é uma vergonha”. Campos Silvestre ainda defendeu que “há 20 anos”, não estaria mal, mas hoje aquilo não está bem” (tem menos idade), mas não deixou de reconhecer quer “temos que evoluir... se estivesse tudo feito, nós não estaríamos aqui”. Porém, para António Mota implantar hoje uma zona industrial sem saneamento e outras infra-estruturas, absolutamente indispensáveis... “nem vale a pena fazer”. Daí a necessidade de requalificar a Zona Industrial de Oiã que vai custar, anunciou, cerca de dois milhões de euros, quando os resultados da venda dos lotes já foram recebidos e gastos, não sabemos em quê...” ZIO mais colorida A Zona Industrial de Oiã veio assim à baila, e também a propósito de trabalhos a mais, no valor de 19.155.00 euros, apresentados pela firma Victor Almeida & Filhos que está a fazer a sua requalificação (lado nascente). Segundo o vereador das Obras, António Mota, esta requalificação compreende a colocação de pavê nos passeios cujos lancis estavam à espera desta operação há muitos anos e que no momento está a desenvolver-se de um e de outro lado da estrada do Portinho. A razão dos trabalhos a mais envolveu esgotos, num pequeno troço, de modo “a evitar uma piscina no arruamento”, bem como a colocação de guias onde não há muros. Uma novidade. Os pavês que andam a ser assentes, são coloridos, em vez de cinza. “Já estamos cansados da cor cinza”, afirmou António Mota, que ainda considerou que pela cor “não vem nenhum mal ao mundo”, mas sobretudo, “dá mais nas vistas”. É o que está a acontecer. Também por uma questão estética e até porque “a nossa vereadora começa a exigir os coloridos”. Tudo isso concorrerá par que esta Zona Industrial fique com “muita qualidade”. No entanto, ficarão a destoar alguns lotes, onde reina o matagal. No entender do vereador das obras e nesta situação, “se as pessoas não quiserem construir, ao menos que limpem”, mas, se não limparem, pode vir a acontecer que a câmara mande limpar e depois mande a factura... Não faz sentido que a câmara ande a embelezar os arruamentos e “ termos depois alguns matagais” - reconheceu Mário João Oliveira, presidente da câmara. Muito pelos ajustes não estava Leontina Novo, porque, no seu entender, “os pavés coloridos não resolvem o problema estético”, porquanto largam tinta... e citou o caso do jardim do Adro, junto à igreja matriz. Já o vereador, Campos Silvestre deixou uma sugestão: já que a opção é o colorido, e tendo o concelho de Oliveira do Bairro muita cerâmica, não será descabido utilizar, em algumas zonas, o pavê cerâmico, nomeadamente a nível de tijolo burro, porque “fica bonito”. E, em jeito de bom humor político, António Mota acrescentou às cores vermelhas, a cor laranja, que “anima”...
Armor Pires Mota |