O ministro da Economia, Manuel Pinho, anunciou hoje "o fim da crise" em Portugal e disse que a questão agora é a de saber "quanto é que a economia portuguesa vai crescer". Falando em Aveiro, onde se deslocou para presidir à assinatura de vários protocolos de investimento, Manuel Pinho disse aos jornalistas que "a crise acabou" e que se vive um "ponto de viragem" na economia, porque já não se fala "em recessão e em investimento zero". "O Governo herdou um défice das finanças públicas totalmente descontrolado e cheio de operações extraordinárias, a economia em terreno negativo e o aumento do desemprego", apontou. Foram criados 48 mil empregos, no último semestre a taxa de desemprego baixou 10 por cento, a economia está a crescer e o défice das finanças públicas a caminho de ser controlado", fundamentou. Para o ministro, "o sonho de uma economia mais puxada pelas exportações e não pelo consumo, por empresas portuguesas a vingar na economia global, está-se a verificar". Manuel Pinho ilustra com a terceira posição no quadro europeu dos países cujas exportações mais cresceram no último semestre, logo a seguir à Alemanha e à Finlândia. O ministro sublinha que "há sinais da confiança das empresas e de bom ambiente de negócios que atraem o investimento" e, instado pelos jornalistas a comentar a possível construção de uma fábrica da IKEA em Paços de Ferreira, aproveitou para ironizar. "Foi considerada por Marques Mendes uma fantasia, como folclore e ideia de marketing. Vamos esperar pelo que a empresa tem para anunciar para ver se as palavras de Marques Mendes se confirmam". |