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31-07-2006

Sempre em contacto com os amigos


Quase 80 por cento dos jovens portugueses são adeptos do Messenger

Quase 80 por cento dos jovens portugueses entre os 12 e os 18 anos utilizam sistemas de mensagens instantâneas da Internet (Mes senger) e seis em cada dez fazem-no frequente e muito frequentemente, passando horas à conversa no computador.

Segundo um estudo realizado pelo Centro de Investigação em Ciências da Comunicação da Universidade do Algarve, a que a agência Lusa teve acesso, 77 por cento dos jovens daquela faixa etária são adeptos deste sistema, que possibilita uma conversação gratuita e em tempo real.

"Há uns anos dizia-se que as novas tecnologias iam isolar as pessoas, mas a realidade é que os jovens usam a Internet sobretudo para comunicar uns com os outros", disse à Lusa Neusa Baltazar, investigadora da Universidade do Algarve e coordenadora deste estudo, integrado num projecto desenvolvido a nível europeu.

Para a docente, o Messenger permite satisfazer uma grande necessidade de comunicação sentida pelas crianças e jovens, sobretudo nas grandes cidades, onde actualmente são cada vez mais raras as "brincadeiras de rua" com os amigos, depois da escola.

"Dantes os miúdos saíam da escola e ficavam na rua a brincar com os amigos, a jogar à bola ou a saltar à corda, por exemplo, e isso quase acabou. O Messenger permite-lhes manter o contacto com os amigos, quando estão em casa", explicou.

Os jovens consideram muito importante estar sempre em contacto com os amigos e deixam o Messenger ligado, mesmo quando não estão em casa, para assim poderem ler o que os colegas lhes escreveram durante a sua ausência.

Realizada através de 650 inquéritos, esta pesquisa, concluída no mês passado, confirma que a maioria dos alunos (60,6 por cento) utiliza o Messenger para falar com amigos, mas 11,4 confessam conversar até com pessoas que não conhecem, depois de obterem os seus e-mails através da Internet, por exemplo a partir de jogos em rede.

Apesar disso, mais de 90 por cento dos alunos afirmam que os pais nunca ou raramente impõem restrições ao uso daquele sistema, limitando-se, segundo Neusa Baltazar, a "controlar os custos de utilização da Internet e não tanto os conteúdos".

"Ainda assim, os miúdos estão bastante conscientes dos riscos de falar com desconhecidos, até porque os casos mediáticos relacionados com conversas com estranhos ajudaram a alertá-los para o perigo", adiantou.

Provavelmente por isso, as salas de conversação (chat) na Internet, mais propícias a conversas com desconhecidos, têm uma taxa de utilização bastante mais baixa, com apenas 13,4 por cento dos estudantes a acederem frequente ou muito frequentemente.

No que diz respeito ao Messenger, a taxa de utilização varia consoante o sexo e a idade, atingindo o pico entre os 17 e os 18 anos no caso dos rapazes e entre os 14 e os 16 no caso das raparigas.

No total, Portugal é o quarto país onde os adolescentes mais utilizam este sistema, entre os nove analisados a nível europeu (Portugal, França, Itália, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, Grécia, Polónia e Estónia), no âmbito de um projecto internacional sobre a apropriação das novas tecnologias.

A julgar pelos dados desta pesquisa, a Internet já está muito enraizada entre os adolescentes portugueses, sendo que 20 por cento têm até um blog próprio, a terceira percentagem mais elevada entre os países analisados, a seguir à Bélgica (38 por cento) e à França (22 por cento).


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