Reza a história que a Fonte Guimarães em Sangalhos remonta ao tempo dos romanos e a escadaria de acesso, construída nos anos 40 e foi inaugurada pelo então ministro das obras públicas, Paulo Cancela de Abreu. Nos últimos anos, não houve um candidato à junta de freguesia de Sangalhos que não colocasse nas suas promessas eleitorais a reconstrução da referida fonte. Essa tarefa cabe agora à Junta de Freguesia de Sangalhos, que espera contar com o apoio da Câmara Municipal de Anadia. Futuro espaço de lazer A Fonte Guimarães, situada junto à rua da Estalagem de Sangalhos, há muito que se encontrava ao abandono. No início do corrente mês, a Junta de Freguesia de Sangalhos começou, de forma ligeira, a fazer a sua limpeza, porque é seu propósito, como nos confidenciou o seu presidente, Sérgio Aidos, reconstruir na totalidade os cerca de 200 degraus que compõem a escadaria, os muros laterais, as três bicas (de nascentes diferentes) e os oito tanques com telheiro correspondentes ao antigo lavadouro. Para Sérgio Aidos, trata-se “de uma obra que envolve várias dezenas de milhares de euros. Temos a noção que uma obra desta natureza está longe do orçamento da freguesia. Porém, temos a certeza absoluta de que, muito em breve, Litério Marques irá fazer uma visita ao local e que a Câmara Municipal de Anadia nos vai apoiar”. Sérgio Aidos espera que as obras de restauração da fonte estejam concluídas até ao final (três anos) do seu mandato, porque quer dar uma mais-valia para a sua freguesia. “A água é muito boa. Antigamente, toda a freguesia e zonas limítrofes vinham aqui buscar água” pois “o local apresenta-nos uma imagem paisagística inigualável, tendo no fundo da fonte um espaço que pode ser transformado em espaço de lazer”. Para que tal aconteça, o presidente da Junta de Freguesia de Sangalhos afirmou ao Jornal da Bairrada que “já nos foi demonstrada a boa vontade de alguns proprietários, que não só nos permitem a abertura (a 200 metros da fonte) de uma estrada na rua Costa do Casal (Sangalhos - Avelãs de Caminho), como ainda cedem, graciosamente, área suficiente para o pretendido parque. Há ainda bastantes sangalhanenses com ofertas monetárias para que a obra não pare”. Sérgio Aidos transmitiu-nos ainda que, perto da Fonte Guimarães e junto à estrada, existe um moinho, o Moinho da Caçaneira, que brota água com alguma intensidade, o que torna aquele espaço ainda mais atraente, obviamente, depois de tudo concluído. Manuel Zappa |