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22-06-2006

As máquinas andam a fazer a remoção de terras


Oiã - Alameda da Estação avança a todo o gás

As máquinas andam a fazer a remoção de terras ao longo da rua da Comissão de Melhoramentos (que deveria chamar-se mais propriamente a Rua da Estação...), de modo que a alameda projectada e iniciada, ainda no tempo do anterior executivo, chegue, finalmente, ao seu destino, EN 333.

Vai custar mais

“Andam sempre a dizer que não fazemos nada em Oiã”, desabafou o vereador das Obras, António Mota, mas eis que este melhoramento de acesso à estação, à Zona Industrial de Oiã e à auto-estrada (a passagem pelas Cavadas de camiões-tanques era perigosa) avança a todo o vapor, resolvidos que foram alguns entraves e problemas pendentes com a REFER.

Na verdade, o anterior executivo, liderado por Acílio Gala, não chegou a bom entendimento com aquela empresa, relativamente aos terrenos necessários. Todo o processo ficou bloqueado por falta de diálogo, apesar das reuniões realizadas, quando, com o presente executivo, “resolvemos o que outros não conseguiram em várias”, no dizer do engº. José Gonçalves. Era o impasse, era o agastamento.

Nesta reunião, só não se chegara ao preço certo. A REFER pedia 25 euros/m2. A câmara acabou por negociar por 15 euros os 3.285 m2 que é quantos a edilidade vai receber para implantar o projecto.

Porém, se a câmara aqui, nesta questão de preço, poupou alguns milhares de euros, a revisão de preços da empreitada que vai ser necessária fazer-se na sequência da paragem das obras e do tempo decorrido, vai agravar os custos do empreendimento, que serão superiores a 100 mil euros, disse a JB António Mota, o que “vai obrigar a um esforço financeiro”, rematou Mário João Oliveira.

A obra foi adjudicada (e iniciada, da Barmat até aos terrenos da REFER) no tempo de Acílio Gala pelo valor de 481.548 euros, sem IVA.

Os trabalhos feitos envolveram o valor de 105.200 euros, mais IVA.

Para Outubro

Esta alameda, que vai ser digna desse nome, disporá de duas vias, com separador ao centro, e com zonas de estacionamento dos dois lados, bem como passeios. Aquelas justificam-se pela grande quantidade de veículos que agora estacionam à frente da estação. Já os passeios terão uma interrupção, do lado da estação e a partir desta para a EN-333. As casas que são propriedade da REFER, não permitem maior alargamento, todavia, garante o presidente da câmara que “as casas não vão ficar dependuradas” sobre a nova via.

Vão ser instaladas, antes do alcatroamento, a rede de gás, novas redes de água e de saneamento ainda a rede das águas pluviais que não existia. Vão ser acauteladas também as situações de futuras construções, no respeitante a todas estas zonas, de modo a evitar novos buracos na pavimentação.

Por outro lado, a rede em baixa tensão passará a ser subterrânea. Os postes irão aparecer ao centro, iluminando as duas vias.

Com a rapidez com que anda a ser feita a remoção de terras, pela empresa, Vítor Almeida, tudo indica, nas perspectivas da edilidade, que “o mais tardar no fim de Outubro, esteja pronta, e já é muito tempo”.

Armor Pires Mota


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