Retratos" é o nome do trabalho discográfico que marca a estreia, a solo, do músico e compositor Mário Jorge, líder do grupo Sextante. Um trabalho que reúne dez músicas originais, todas cantadas em português, e que foi pela primeira vez apresentado ao vivo, dia 20, no Cid’s Bar, em Sangalhos, Anadia. Mário Jorge é um músico multifacetado, que tem a montante deste seu novo disco um passado repleto de experiências a vários níveis musicais. Em “Retratos”, o músico bairradino surge como compositor, letrista e intérprete. "Mar espelhado", "Tudo mudou de cor", "Escuro no vale", "Vitorino bailarino", "Doce fera", "Concerto na baía", "Pedaço de mim", "Vida de faz de conta", "Patinhas, o artista" e “Rei do jet set” são as músicas que integram o disco, que está todo ele feito e que vai começar agora a ser rodado nos bares e discotecas, antes da sua edição, que se espera aconteça até ao Verão. “Retratos” conta histórias do dia-a-dia do cidadão comum, fala de paixões, de encontros e desencontros, toca em questões de carácter social, aborda sub-repticiamente problemáticas de poderes que se cruzam transversalmente. É um trabalho musical e poético descomplexado, simples, de "leitura" fácil. Todo o trabalho de estúdio é da responsabilidade de Mário Jorge, que, desde há dois anos, tem vindo, paulatinamente, a construir, "peça a peça", os dez temas de "Retratos", num processo criativo silencioso, mas incomensuravelmente gratificante. Apenas duas músicas de "Retratos" foram feitas em parceria com José Oliveira. Os demais temas foram da exclusiva responsabilidade de Mário Jorge. Já no que concerne às letras do disco, a situação é diferente. O jornalista Miguel Gonçalves assina a maior parte das letras, sendo que Mário Jorge responsabiliza-se apenas pelas "palavras" de três temas. "Retratos" está feito. Pronto a ser escutado, para já, apenas em concertos ao vivo e, a curto prazo, em CD. |