“A Mãe-Natal, em Anadia, nos anos 70” (1ºclassificado), da Papelaria Cesário; “Animação” (2ºclassificado), da Corazon e “Papelaria Anos 70”, (3ºclassificado), da Anadiana foram as grandes vencedoras daquela que foi a segunda edição do concurso “Montras de Natal”, promovido pela Câmara Municipal de Anadia. A sessão solene de distribuição dos prémios, que contou com a presença do presidente da Assembleia Municipal, José Manuel Ribeiro, do vereador da Cultura, Jorge São José e de Miguel Roque, presidente da ACIB, teve lugar no último sábado, no Museu do Vinho, em Anadia. Menos concorrentes O concurso decorreu durante a quadra natalícia (10 a 25 de Dezembro) e todas as montras participantes tiveram como tema “Natal nos 70’s”, revivendo desta forma a década de 70 do século XX. Embora esta segunda edição tenha contado com menos concorrentes do que a primeira edição (apenas 12), provenientes de todo o concelho de Anadia, a verdade é que os presentes, na cerimónia de distribuição de prémios, concordaram tratar-se de um evento “cujo objectivo passa por ajudar a promover o comércio tradicional na quadra natalícia, em relação ao qual mais comerciantes deveriam participar”. Mais uma vez, a adesão recaiu, sobretudo, nas casas comerciais de Anadia, uma vez que de 15 freguesias apenas concorreram uma casa comercial da Malaposta e uma de Sangalhos e nem os prémios, considerados pela organização “aliciantes” - (500 euros) para o primeiro classificado; (250 euros) para o segundo classificado e (150 euros) para o terceiro classificado, motivaram os comerciantes do concelho. A JB, no final da cerimónia, Miguel Roque, presidente da ACIB, avançou que “numa economia em constante transformação e em recessão, - este ano, prevê-se um aumento do PIB de 0,8 a 1% -, todas as iniciativas que possam contribuir para a dinâmica do comercio local são bem vindas, até porque, se a indústria já sentiu o efeito da globalização, há 10 anos atrás, é agora o comércio a senti-lo , sobretudo em relação às grandes superfícies.” Para este responsável, a melhor forma de contrariar este problema passa por “uma grande transformação ao nível do comércio tradicional que, por não poder lutar contra o poder das grandes superfícies, pode vencer seguindo o caminho da fidelização dos clientes que começa precisamente nas montras”. Como explicou: “se a montra não me disser nada, não entro na loja; depois, passa pelo interior do espaço comercial e pelo serviço que me é prestado”, acrescentou. Por seu turno, Jorge São José não deixou de sublinhar também tratar-se de “uma forma de embelezar ainda mais as casas comerciais, na época natalícia”. O júri do concurso, que integrou um representante da Câmara Municipal, um da Comissão Organizadora e um outro da Associação Comercial e Industrial da Bairrada, teve em linha de conta na apreciação das montras a especificidade temática, a criatividade de formas e o equilíbrio de composição.
Catarina Cerca OPINIÕES Maria Helena Ribeiro “Trata-se de uma iniciativa interessante para o comércio local. A cidade está um pouco estagnada e estas iniciativas ajudam a dinamizar um pouco o comércio. Participámos pela primeira vez. Valeu a pena e vamos continuar”. Pedro Silva “A iniciativa é engraçada e só lamento que tenha tido tão pouca adesão. Penso que todas as casas comerciais do concelho deveriam participar por forma a tornar o evento mais interessante. Participámos nas duas edições e vamos continuar a participar. Seria bom para todos que mais gente participasse. Só e preciso imaginação e vontade e que se dediquem com carinho ao que fazem”. Concorrentes Boutique Nely; Farpela; Anadiana Representações Lda; Cavalinho, Lda; Papelaria Cesário; Flores & Cores; Casa das Meias - Maria América S.S.Filhas, Lda; Experlar Comércio de Electrodomésticos Unip, Lda; Lojas M.Silva Confecções, Lda; Foto Pop; Sala Sete/Corázon; Perfumaria Pó d’Arroz e Anadil. |