No dia 27 de Dezembro, realizaram-se eleições no Centro Social de Oiã, com vista à escolha dos novos órgãos sociais para o próximo triénio 2006/2008. Tendo concorrido uma só lista, composta pelos elementos dos anteriores corpos directivos, esta foi sufragada por 98 sócios que votaram por larguíssima maioria, - só houve um voto em branco. Realidades O serviço aos outros e o balanço positivo dos trabalhos realizados foram mais do que motivo suficiente para que os anteriores corpos directivos se recandidatassem a mais um mandato. “Constatamos com humildade mas também com o sentido do dever cumprido, que conseguimos atingir a maior parte dos objectivos propostos” - afirmam os dirigentes. Todavia, estão cientes que os espera “um período que se adivinha difícil, do ponto de vista social: por um lado, o desemprego e o aperto financeiro nas famílias; por outro, a escassez de recursos por parte do Estado para apoiar instituições”. Ora esta situação impõe “um grande rigor na gestão dos dinheiros e na organização do trabalho”, mas também “coordenação e cooperação a nível local, envolvendo as autarquias (junta e câmara) e as outras instituições da freguesia e do concelho” e ainda “o estreitamento da colaboração com as empresas, individualmente ou através das suas associações, tendente a aproveitar sinergias”. Preocupações Os novos dirigentes prometem “uma atenção redobrada às crianças e idosos com problemas económicos, familiares e outros”, o que pode passar pela salutar ocupação dos tempos livres no caso da 3ª idade, através de convívios, passeios ou outras iniciativas. Para tudo isto ter êxito, sem custos acrescidos para a instituição, seria através da organização de uma “espécie de bolsa de voluntariado” que, dizem, “poderia ter um papel muito positivo na nossa comunidade”. Uma outra ajuda poderá advir de um maior envolvimento e proximidade dos sócios e comunidade em geral. Outra forma que poderá ajudar a este envolvimento e proximidade é a abertura dos campos desportivos à comunidade, o que poderá acontecer já na próxima primavera. Obras A nível de obras, os actuais dirigentes propõem-se levar por diante, em breve, a mudança do telhado do infantário, tal como aconteceu com o telhado do Centro de Dia e Lar, bem como a construção de salas para a contabilidade, grupo coral, (que a direcção muito tem acarinhado), e órgãos sociais do Centro. O projecto já se encontra aprovado pela Segurança Social. Falta apenas na câmara. A maior preocupação é a ampliação das instalações do Lar e Centro de Dia, projecto que tem custos financeiros elevados e que é um anseio da direcção, desde a primeira hora. Outra prende-se com a criação de outra sala na valência da Creche, “de modo a apoiar um maior número de famílias que nos têm solicitado”. Para a consecução deste objectivo já foi entregue na Segurança Social o respectivo projecto e até já aconteceu uma reunião de trabalho com vista à formalização do respectivo protocolo. E, dispostos a melhorar “progressivamente, a qualidade dos serviços prestados”, afirmam os novos dirigentes, esta vai passar também pela aquisição de um novo autocarro. Novos Corpos Sociais Presidente, Fernando Peixinho Pires Fernandes Dr.; 1º Secretário, Carlos Alberto Pereira de Carvalho e 2º Secretário, Acácio de Almeida Oliveira. Direcção Presidente, Nelson da Silva Leal; Vice-Presidente, Américo Cardoso Martins Lima; Secretário, Armando da Silva Bartolomeu; Tesoureiro, Américo de Jesus; Vogal, Avelino Vela da Silva e Suplentes, Agostinho Martins Ferreira, Joaquim Ferreira Fresco e Fernando António Martins Silva. Conselho Fiscal Presidente, Vilma Aurora Rainho da Silva; Vogais, Dulce Maria Queiroz de Azevedo e Liberal da Silva Leal e Suplente, Laura Maria dos Santos Vela.
Armor Pires Mota |