À semelhança do ano transacto, o centro da cidade de Anadia vai voltar a iluminar-se nesta quadra natalícia, embora com “menos ostentação”, como revelou a JB a vereadora, Teresa de Belém Cardoso.

A autarquia anadiense decidiu, para a quadra natalícia de 2005, proceder à iluminação de mais artérias do que no último ano, mas recorrendo a iluminações mais simples e com menos ostentação: “optamos, este ano, por ter mais ruas iluminadas, mas por menos dinheiro”, explicou a vereadora.

Na realidade, este ano as ruas do centro da cidade de Anadia, onde se encontra localizada a maior parte do comércio tradicional, vão encher-se de cor. A iluminação, que será colocada durante esta semana, permanecerá até aos Reis (6 de Janeiro) e, durante este período festivo, a cor, o brilho e a alegria que envolvem a quadra, vão dar mais beleza a artérias como Rua Júlio Maia, Rua Fausto Sampaio, Avenida 5 de Outubro, Largo do Município, enfim, num conjunto de artérias pertencentes ao núcleo urbano da cidade de Anadia.

A colocação das iluminações foi adjudicada, por concurso público, a uma empresa da especialidade, do vizinho concelho de Oliveira do Bairro, no entanto, a vereadora não quis divulgar valores, apenas referindo que a verba investida pela autarquia “é inferior à do último ano” quando foram gastos 15 mil euros.

As iluminações (sinos, velas, estrelas) vão dar mais brilho às ruas e embelezar a noite anadiense e “embora se viva um período de contenção de despesas e alguma instabilidade, a autarquia entendeu ser esta a forma certa de ajudar o comércio tradicional, contribuindo para a sua promoção e dinamização, tornando as ruas mais festivas e interessantes”, acrescentou Teresa de Belém Cardoso.

A vereadora anadiense sublinhou ainda que “como o comércio tradicional atravessa algumas dificuldades e vai estar aberto durante todo o mês de Dezembro com horário especial, incluindo finais de semana, esta foi, à semelhança do último ano, a forma encontrada pela autarquia para ajudar os comerciantes, atraindo mais pessoas ao centro da cidade, na esperança que continuem a preferir o comércio tradicional para fazer as suas compras nesta quadra.”

Catarina Cerca