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07-09-2005

Sensibilização como ponto de partida


Mealhada

Pelo seu passado, o Mealhada é um gigante adormecido. As dificuldades em encontrar direcção e a falta de apoios têm conduzido o clube a patamares mais baixos, a nível desportivo. Para tentar contrariar essa tendência, uma comissão de vinte pessoas aceitou liderar o clube, cujo principal lema é tentar sensibilizar toda a “nação” mealhadense a unir-se em torno do clube.

Mais organização

Depois da tempestade veio a bonança. O espectro, mais uma vez badalado, da hipótese de o Mealhada fechar as portas, foi solucionado pela boa vontade de vinte amigos do clube, que formaram uma Comissão Administrativa para dar continuidade à actividade do clube. Os novos dirigentes do Mealhada estão cientes do trabalho que têm pela frente, mas a sua convicção, em dar nova vida ao clube, é grande, deixando a imagem de que não aceitaram o desafio só para gerir a parte desportiva, mas sim para melhorar o Mealhada, em todos os aspectos.

Joaquim Luís não é novato nestas andanças, daí ter sido o escolhido para mandatário da Comissão Administrativa.

A crise no Mealhada, do seu ponto de vista, reside na crise financeira que o país atravessa, mas também de alguma instabilidade, que faz com que as empresas diminuam, cada vez mais, os donativos ao clube.

Ao contrário do que os dirigentes pensavam, o clube, apesar de viver na contingência de fechar portas, não estava assim tão mal em termos financeiros: “É uma realidade, embora haja alguns atrasos e que nós vamos ter que saldar, de forma a honrar os compromissos de outras direcções”, frisou Joaquim Luís.

Sobre os reais objectivos desta Comissão Administrativa, aquele dirigente disse: “Uma das nossas preocupações é sensibilizar as pessoas a mudar algumas coisas. No fundo, pretendemos sensibilizar os sócios, os pais, as empresas do concelho e arredores, os responsáveis autárquicos e o cidadão mealhadense. Gostaríamos que todos esquecessem as mágoas do passado, porque só com a sensibilização de todos será possível levar o barco a bom porto”.

Outro dos objectivos da Comissão, segundo Joaquim Luís, passa por uma maior organização no futebol, desde as camadas jovens aos seniores, e pela aposta numa subcomissão que já se disponibilizou para colocar em funcionamento a equipa de veteranos e arranjar fundos para o clube.

No que toca às infra-estruturas, os 20 dirigentes têm em mente várias ideias. “Uma delas passa por sensibilizar a Câmara Municipal a colocar um piso sintético no campo de treinos; outra, diz respeito ao acabamento da bancada central coberta, não esquecendo a necessidade de dotar campo de futebol de sete de condições para jogos oficiais e renovar a frota de veículos”, sublinhou Joaquim Luís, acrescentando que “não viemos para aqui só para gerir a parte desportiva. Pretendemos melhorar o clube em tudo”.

Em relação aos objectivos desportivos, Joaquim Luís adiantou que, em relação à equipa sénior, ele é apenas um: “A nossa meta é a manutenção. Não queremos fazer um campeonato nivelado por baixo. Pretendemos sim, a tranquilidade, o mais rápido possível. Outro dos objectivos passa pela permanência das equipas dos nossos escalões jovens onde estão inseridos, nomeadamente os iniciados que disputam o nacional da categoria”.

Treinador ambicioso

Raul Pinto foi o treinador escolhido para lutar pela permanência na 1.ª divisão distrital. Com apenas 31 anos, Raul Pinto fez todo o percurso nos escalões (das escolinhas aos juniores), de formação da Académica, tendo sido também preparador físico da Académica B. Na época de 2003/04 foi adjunto de José Viterbo, no Fátima e no Pampilhosa, acabando a época (dois meses) nos juvenis do Anadia.

Por opção, na época passada não treinou ninguém, e, agora, surge no Mealhada disposto a fazer um bom trabalho. Define-se com um treinador simples, gosta de dar liberdade aos jogadores para que eles tenham prazer em jogar, sempre com muita organização e trabalho, e diz-se preparado para este novo desafio da sua carreira, caso contrário não tinha aceite.

Sobre o seu novo clube, Raul Pinto disse: “Os sócios, os adeptos e amigos do Mealhada não se podem dissociar do historial e da grandeza que este clube tem. Os rumores de um eventual fecho causaram-me alguma surpresa, mas ainda bem que apareceu esta Comissão Administrativa”.

O técnico, natural de Aguim, é de opinião que o Mealhada devia disputar um campeonato nacional: “Acho que se houvesse uma congruência entre as pessoas, amigos do clube e empresas, como também uma maior união em torno do clube, em vez de lhe virarem as costas, o cenário seria diferente. E não é uma crítica, é uma constatação”.

Sobre os objectivos, Raul Pinto deseja realizar uma época tranquila, atingir, o mais rápido possível, a manutenção, de forma a não colocar em risco a descida de divisão. “O plantel é jovem, mas com um início tardio aconteceram algumas saídas que foram colmatadas com jogadores jovens e outros mais experientes que podem funcionar muito bem e ajudar o Mealhada a atingir os seus objectivos”.

Manuel Zappa
Zappa@jb.pt

PLANTEL

Guarda-redes: Chico e Carlos Jorge (ex-Oiã).

Defesas: Coelho, Joca, Gonçalo, André, Romeu, Luís Simões e Bruno Costa (ambos ex-juniores).

Médios: Godinho, Humberto, Licas, Rui Sousa (ex-Anadia), Ricardo e Rui Simões (ambos ex-juniores).

Avançados: Zé Novo, Pedro Gil, Idálio, Xano (ex-Nacional da Madeira), Gameiro (ex-Associação Académica Coimbra) e Diogo (ex-júnior).


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