Depois de um pequeno período à experiência, Rui França, treinador do Oliveira do Bairro, deu o seu aval à contratação de David II e Braguinha. O primeiro é mais um produto da região. David, que é médio ofensivo, nasceu em França, notabilizou-se ao serviço dos juniores do Leixões, e na época passada defendeu as cores do Recreio de Águeda. Há dois anos, o jovem jogador, a residir na Lavandeira - Oliveira do Bairro, tentou a sua sorte nos Falcões do Cértima, e mesmo tendo mostrado bons pormenores, o treinador, na altura Carlos Simões inviabilizou a sua contratação. Agora é jogador do Oliveira do Bairro, e nos jogos de pré-época tem mostrado qualidades. Braguinha é ponta-de-lança, fez toda a sua formação no Braga, onde jogou na equipa B. Na época passada tentou a sua sorte no Minhocas dos Açores, mas depressa abandonou a equipa açoriana por falta de condições. Acabou a temporada no Joane. É um avançado jovem e com grande margem de progressão. Entretanto, o jogo treino com o Pombal, marcado para esta quarta-feira, foi cancelado. Tudo porque ambas as equipas defrontam-se à segunda jornada do campeonato, dia 11 de Setembro, em Oliveira do Bairro. O próximo jogo de preparação será sábado, dia 27, às 18 horas, em S. João Ver, contra o clube local. Águeda Sem resolução Não é novidade para ninguém que a justiça portuguesa é lenta a decidir. E então quando se trata de questões ligadas ao futebol, pior. Veja-se o caso de Itália. O Génova subiu à Série A, mas no espaço de uma semana foi relegado para a Série C, por lhe terem sido detectadas irregularidades na falsificação de resultados. O caso disciplinar dos seis minutos do Águeda - Social Lamas arrasta-se no tempo. O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol tem adiado sucessivamente a sentença a aplicar ao Águeda. Ou a descida aos distritais, mantendo o critério aplicado pelo Conselho de Disciplina, ou a permanência na III Divisão. E este impasse envolve, não só o clube, que demora também a encontrar uma solução directiva, como outros clubes, nomeadamente o Tocha, que dentro das quatro linhas tinha descido de divisão, e que se reforçou com vários jogadores do Anadia (Alves, Jorgito e Chico Trabuca) a pensar na terceira divisão, e o Soutense, que só competirá na I distrital caso o Águeda se mantenha na III Divisão. Perante o duplo impasse, saber em que divisão o clube fica, e sem direcção, numa iniciativa do vereador do desporto da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Costa, vários jogadores, a maioria ligada ao Águeda e clubes da região, começaram a treinar no estádio Municipal para manter a forma. Uma atitude de louvar. Mealhada resolve crise directiva Finalmente, o calvário acabou. A exemplo do que tem acontecido nas últimas épocas, o Mealhada tem-se debatido com crises directivas difíceis de explicar, chegando-se sempre a especular que o clube irá fechar as portas. Na hora da verdade o bom senso impera, aliás como foi o caso, com a solução a ser resolvida com uma Comissão Administrativa composta por 19 elementos. Joaquim Rosas é o porta-voz daquela estrutura, ele, que em declarações ao nosso jornal, adiantou que “um grupo de amigos resolveu aceitar liderar os destinos do Mealhada para que o clube não acabasse”. Entretanto, a equipa sénior começou a treinar esta segunda-feira com 18 jogadores. O resto do plantel e equipa técnica, que poderá ser João Pedro Mariz, até ao final da semana ficará fechado. Manuel Zappa |