Tudo isto é absurdo, ilegalmente desumano, injusto e nojento! É a porca da lei em que infelizmente somos obrigados a estar inseridos. Sentem pena dos incendiários em pleno julgamento. E os outros Portugueses, afectados e brutalmente desalojados e lesados, também não são cidadãos lusos? Isto é a lei da selva!

Porventura algum de nós gostaria de morrer carbonizado como tem acontecido com o gado e outros animais indefesos, dentro dos currais e galinheiros?

Alega-se a falta de bombeiros, pessoas e meios para ajudar a combater os fogos. Perguntamos: Que fazem dentro dos quartéis os militares do Exército, Marinha e Força Aérea? É só para comer, beber, dormir e dançar? Por que não se usam estes elementos para ajudar ao combate? O que é que é mais importante: é defender o nosso pais das calamidades ou mandar tropas para o Iraque e Afeganistão? Defendemos a terra dos outros e então o nosso querido Portugal e as pessoas afectadas? É absurdo, impressionante, repugnante e algo sensacional. Nasceu uma nova Indústria, a dos fogos. Alguém está por detrás de tudo isto e tira proveitos e dividendos. Caros Portugueses, abram os olhos. Nós não somos pacóvios!

Quem é que subsidia os incendiários? Nos países Islâmicos, onde o sol castiga mais e onde o calor é mais tórrido, nada disto acontece! Porquês?? É que lá cortam o pescoço! Chegámos a uma situação em que os canais de televisão fazem a previsão antecipada dos fogos para o dia seguinte, o dia de amanhã. Parece a leitura do Boletim Meteorológico com ou sem água ou Sol, mas com lume.

É repugnante e tristemente triste. Segundo consta, só este ano, foram apanhados à volta de 80 criminosos. Onde estão eles e em que cadeias? No regime anterior (do qual não sou nem nunca fui apologista, fui até uma das vítimas) nada disto acontecia!

O pensamento é livre e cada qual que pense aquilo que bem lhe apetecer?

Compram-se submarinos em segunda mão e talvez quase ferrugentos, para quê? Será que vamos inventar uma maneira de combater fogos com submarinos, em plenas serras, penhascos e matagais? Os milhões gastos nesse sector poderiam e deveriam ser direccionados para aparelhos e meios de combate a incêndios que é a prioridade nacional.

Somos um povo pacífico, não andamos em guerra com ninguém, para quê esse investimento duvidoso? Dá que pensar, não dá?

De um português não afectado, mas revoltado!

Enfim? Quo Vadis, Portugal?

Rui Di Bari