Luís Campos colocou o seu lugar à disposição ao presidente- adjunto do Beira-Mar, Alberto Roque, após a derrota do "lanterna vermelha" da Superliga com o Penafiel por 3-1, em encontro disputado no Estádio Municipal de Aveiro - Mário Duarte.

O pedido de demissão foi divulgado durante a conferência de imprensa após o encontro da Superliga pelo próprio treinador, mas a resposta da direcção era desconhecida por ausência do presidente Mano Nunes na sua terra natal (Figueira de Castelo Rodrigo).

Luís Campos tinha-se já demitido do comando técnico do Gil Vicente, igualmente da Superliga, após a eliminação na quarta ronda da Taça de Portugal pelo Odivelas, da II Divisão B, em 27 de Outubro.

O Beira-Mar iniciou a época sob o comando técnico do inglês Mick Wadsworth, que apenas esteve quatro jornadas à frente da equipa, sendo depois substituído por Manuel Cajuda, que orientou os "auri-negros" durante 10 rondas.

Manuel Cajuda deixou o Beira-Mar em 15 de Dezembro, sendo substituído por Luís Campos, que em 13 jogos apenas conquistou duas vitórias e quatro empates, com destaque para o triunfo por 2- 0 sobre o Benfica no Estádio da Luz, na 18ª jornada, primeira da segunda volta.

A saída de Luís Campos aumentou para 14 o número de "chicotadas psicológicas" da divisão principal do futebol português.

A longa lista de saídas teve hoje outra adição, com a demissão de Vítor Oliveira do comando do Moreirense, minutos depois da derrota na recepção ao Belenenses (0-1).

A equipa de Moreira de Cónegos foi relegada para o penúltimo lugar do campeonato.

A direcção presidida por Joaquim Almeida aceitou a saída de Vítor Oliveira e já elegeu o potencial sucessor no comando técnico da equipa, mas não avançou com nomes.