A concelhia de Ílhavo do Partido Socialista reuniu para analisar os resultados das legislativas e conclui que obteve “um importante resultado eleitoral” no concelho de Ílhavo.
“No nosso concelho registou-se um significativo contributo para a vitória do PS no distrito de Aveiro e no país”.Face aos resultados de 2015, o PS aumentou a votação em cerca de 22%; subiu cerca de 7 pontos percentuais de 24,75% para 31,18%, acima do crescimento do PS verificado no conjunto do território nacional.
O destaque do PS vai para a aproximação ao PSD uma vez que ficou a 241 votos dos sociais democratas.
“Não há memória, em eleições de âmbito nacional, de uma proximidade tão acentuada entre estes dois partidos, como agora se registou, à semelhança do que havia acontecido nas eleições europeias de maio deste ano”.
Puxa a si o esforço de uma campanha de rua muito próxima do eleitorado.
“Para este resultado do PS, muito contribuiu o crescimento do reconhecimento dos eleitores em todas as freguesias, sem exceção. Este efeito foi conseguido com o intenso trabalho da estrutura local do PS em Ílhavo e dos seus autarcas. Os socialistas de Ílhavo empenharam-se nesta campanha eleitoral. O PS esteve na rua, em todas as freguesias do concelho de Ílhavo por diversas vezes, em intenso contacto com os eleitores”.
E numa leitura sobre os resultados dos Sociais Democratas diz que o PSD regista a “votação mais pobre das últimas décadas em Ílhavo”.
“Se face a 2015, a direita perdeu cerca de 2.000 votos, o PSD, face à última vez em que se apresentou a eleições a solo, perdeu quase 3.000 votos. Já lá vai o tempo do PSD a rentear os 50% dos votos e do PS na aflitiva casa dos 20%”.A estrutura liderada por Sérgio Lopes olha para 2021 e diz que é necessário continuar as ações de mobilização e sobretudo mobilizar os abstencionistas.
“O PS/Ílhavo persistirá na defesa pela alteração das formas de governar o concelho, hoje divorciadas de novas dinâmicas de aprofundamento da participação cívica dos eleitores na governação autárquica. No PS, o combate à abstenção sempre foi uma causa prioritária. Tem-lo, aliás, refletido nas suas propostas de políticas autárquicas e continuará a trabalhar para contrariar essa tendência”.
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