Os candidatos do PP pelo círculo eleitoral de Aveiro estão “sintonizados” com a luta do movimento de defesa da ria de Aveiro sobre o alargamento do raio das dragagens na ria e sobre o futuro modelo de gestão da laguna.
João Almeida e António Carlos Monteiro reuniram com uma delegação do movimento.
A necessidade de alargar as atuais obras de desassoreamento às marinas da náutica de recreio e da pesca artesanal, na Ria de Aveiro, foi um dos temas consensualizados durante um encontro do MARIA com o cabeça de lista do CDS por Aveiro às eleições de 6 de outubro, João Almeida.
Em reunião realizada na Praia da Costa Nova, o Movimento de Amigos da Ria de Aveiro aproveitou para expressar ao dirigente centrista a sua visão relativamente ao futuro modelo de gestão da laguna, notando que é necessário que todos os diferentes setores e interesses ali presentes possam vir a estar de alguma forma representados numa nova entidade local que seja responsável pela administração do território.
O MARIA transmitiu ainda a João Almeida que o futuro órgão de gestão da Ria de Aveiro deverá integrar um conselho científico consultivo que dê e garanta sustentabilidade e rigor às decisões que venham a ser tomadas.
Em nota divulgada ao final do dia, o movimento adianta que o cabeça de lista de CDS foi sensível aos apelos para criar um órgão de gestão integrada de proximidade da Ria, salientando que a eventual intervenção da Universidade local neste modelo será uma garantia de qualidade acrescida às decisões que venham a ser tomadas.
João de Almeida notou que o seu partido não tem uma visão meramente “contemplativa” da Ria de Aveiro.
A integração equilibrada das diferentes atividades na Ria de Aveiro, designadamente as novas concessões para a aquacultura, e também a possibilidade de vir a ser criado na região um Centro de Interpretação da Ria que possibilite a transferência de conhecimento e saber sobre as atividades da laguna, entre outros aspetos, foram igualmente assuntos abordados entre as partes, relativamente aos quais houve identidade de pontos de vista.
Finalmente, o cabeça de lista centrista e o Movimento de Amigos da Ria trocaram ideias sobre a necessidade de, no âmbito do próximo programa quadro 20/30 da União Europeia, se mobilizarem meios adequados para fazer face ao impacto das alterações climáticas no interior laguna resultantes da eventual subida do nível médio da água do mar e da erosão costeira na sua frente atlântica.
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