Assaltantes vandalizaram, na madrugada de quinta-feira, dia 17, uma Caixa Multibanco, localizada na sede do Moita Rugby Clube da Bairrada, que acabou por também ser assaltado, bem como o Centro Cultural Poeta Cavador, sede do Grupo Desportivo Moitense. “Grupo mal encarado” Uma sequência de assaltos, que, nos últimos tempos, tem assolado a Moita, teve agora novo capítulo. Três locais foram vandalizados, na passada quinta-feira, sensivelmente entre a 2h e as 3h30, sem terem sido até aqui encontrados os presumíveis autores do crime. A GNR e a Polícia Judiciária estiveram no local, mas segundo JB apurou, ainda não há suspeitos. Todavia, a população mostra-se indignada, afirmando mesmo que há um grupo de jovens, que sempre que se juntam, acontece este tipo de situações. Assim, ao contrário das entidades policiais, os populares parecem ter já os suspeitos em vista. Armando Graça, presidente do GDM, uma das vozes do protesto, reafirma que, “há aqui um grupo que não é muito bem encarado, mas não podemos afirmar nada, porque nada vimos”. Os meliantes tentaram abrir a Caixa Multibanco, pelo exterior, chegando mesmo a mover uma fissura na mesma. No entanto, como não conseguissem chegar ao dinheiro, optaram por forçar a fechadura da sede do Clube de Rugby, onde se encontra a parte interior da caixa. No interior do edifício, também não conseguiram o objectivo pretendido, acabando por roubar tabaco, chocolates, bebidas e algum dinheiro que ali estava guardado. Também no Centro Cultural Poeta Cavador, que funciona como sede do Grupo Desportivo Moitense, situado ao lado da sede do Grupo de Rugby, a estratégia utilizada foi a mesma. Entraram no edifício após forçarem a fechadura, de tal maneira que, José Alexandre, Director Desportivo do GDM, afirmou que, “até iam arrancando a porta”. José Alexandre, afirmou ainda que fechou a sede por volta da 01h30 da madrugada, e terá sido imediatamente após essa hora que se deram os assaltos, pelo facto dos padeiros começarem a distribuir o pão pelas 03h30, hora a que, supostamente, estaria a operação concluída. O Presidente do GDM afirmou que, “não mexeram em mais nada, tínhamos inclusivamente uma aparelhagem e mais uns electrodomésticos, mas não foram roubados nem danificados, os produtos que levaram foram chocolates, tabaco e algum dinheiro, do telefone e bilhar”. Onda de assaltos Esta já não é uma situação nova, segundo afirmações da população, que indicam que ainda, há cerca de um mês, o café “Popular” foi também assaltado nos mesmos moldes. Também José Santiago, proprietário do café “Cantinho da Feira” relembrou que, “há meio ano ,assaltaram-me duas vezes o estabelecimento, apenas no espaço de uma semana”. José Santiago afirma ainda que “deve ser pessoal da zona, a julgar pelas coisas que roubam”, salientando ainda que “quando me assaltaram o café, destruíram-me as máquinas de jogos para roubarem o dinheiro”. Assim, sem se conhecerem os responsáveis pelo acto, as opiniões dos populares são unânimes, ao afirmar que “é pessoal que conhece a casa”, demonstrando-se revoltados por esta situação, tendo mesmo havido promessas de castigos severos aos “gatunos”. Renato Duarte |