Quercus preocupada com a prática da caça na Pateira de Fermentelos e no Vale do Cértima.
Fundamenta a sua posição nas queixas recebidas noas últimas épocas de caça.
Afirma que há queixas sobre a prática da caça nas zonas de caça municipais da Pateira de Fermentelos e do Vale do Cértima, nomeadamente o abate de espécies não cinegéticas, a recolha de ovos de espécies protegidas, o desrespeito pelas distâncias de proteção dos povoados e das estradas, a invasão de terrenos ocupados com culturas agrícolas, a não recolha de cartuchos vazios após a sua utilização e o abandono de cães de caça.
Notou também desrespeito pelo prolongamento do estado de alerta, decretado até terça-feira, dia 10, devido ao risco de incêndio, determinando a proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, previamente definidos nos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como nos caminhos florestais e caminhos rurais.
“No entanto, na área da Pateira de Fermentelos, a caça chegou mesmo a iniciar-se durante a madrugada de domingo e prolongou-se até ao anoitecer. Apesar da elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte das autoridades, que se deslocaram à área numa operação de fiscalização e patrulhamento, diversos caçadores optaram por incorrer num crime de desobediência”, acusa a Quercus.
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