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26-08-2019

Aveiro: "Seria para nós uma alegria que Aveiro fosse o primeiro concelho de cogestão em Portugal" - Ministro do Ambiente.



A Polis Litoral Ria de Aveiro inaugurou, esta manhã, o novo Centro Interpretativo e de Acolhimento da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto e a obra é encarada como viragem na dinamização do espaço no campo da educação ambiental.

Aveiro segue a caminho de um modelo de cogestão com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Ribau Esteves diz que a autarquia está interessada e preparada para partilhar responsabilidades e retomar um caminho de conservação e divulgação do espaço.

O autarca que lidera a Comunidade Intermunicipal e que é vice presidente da Associação Nacional de Municípios recusa os riscos que associações ambientalistas já declararam sobre a gestão partilhada.

Reconhece que o ICNF terá sempre palavra decisiva mas num trabalho que pode ser valorizado pelas autarquias, pelas universidades e por coletivos ambientalistas (com áudio)

Ribau Esteves assume que Aveiro deseja essa gestão partilhada em São Jacinto para dar projeção à Reserva Natural.

O Ministro do Ambiente admite que o processo tem vindo a ser amadurecido e está confiante de que Aveiro poderá ser a primeira autarquia a entrar num projeto deste tipo.

João Pedro Matos Fernandes elogiou o património lagunar e desfez dúvidas quando ao futuro destas áreas naturais.

Trabalhar em conjunto não significa liberalizar o uso. Trabalhar em conjunto é valorizar ecossistemas e envolver mais gente no seu desenvolvimento (com áudio)

A obra agora inaugurada, iniciada em janeiro de 2017, teve um custo total de 936 mil euros (IVA incluído), e foi financiada pelo capital social da Sociedade Polis.

A intervenção contemplou a remodelação do edifício de entrada e do centro de acolhimento, que servirá para abrigo de estadias com capacidade para 20 pessoas, a construção de um centro interpretativo e, ainda, a beneficiação dos espaços exteriores.

A cerimónia incluiu a assinatura do protocolo de entrega da gestão da obra ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Quanto ao futuro, João Pedro Matos Fernandes pediu que não fosse diabolizasse a cogestão. Vincou a importância dos passos dados em Portugal nesta sentido (com áudio)

 


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