A corticeira Fernando Couto vai reintegrar Cristina Tavares.
Acordo alcançado entre a trabalhadora, alvo de alegado despedimento ilícito, e a empresa acusada pela trabalhadora de assédio moral.
Segunda-feira marca o regresso da trabalhadora ao local de trabalho depois de dois processos de despedimento nesta empresa do setor corticeiro.
Um caso que mobilizou o país e figuras mediáticas com marchas na rua e que termina ainda com o pagamento da indemnização por danos morais no valor de 11 mil euros.
A trabalhadora fez valer a sua vontade e rejeitou as propostas com vista a um acordo extrajudicial que poderiam passar por uma compensação financeira. Manteve sempre o desejo de regressar ao local de trabalho.
"Foi uma vitoria, porque era o que eu sempre quis, a reintegração no posto de trabalho" afirmou a trabalhadora.
Nuno Cáceres, advogado da empresa, diz que "foram dadas oportunidades às partes" e que esta "foi uma forma de resolver o assunto", garantindo que a empresa deseja "continuar a atividade em paz e em sossego".
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