O Executivo Municipal de Aviro aprovou o documento de Prestação de Contas Consolidadas referente ao exercício de 2018.
Para a maioria é a prova de que a autarquia e o universo municipal continuam a apresentar “resultados positivos”.
Fala em “estabilização dos custos operacionais e dos custos financeiros” e “ligeiro aumento nos custos extraordinários por força de um reforço da delegação de competências com as Freguesias, do apoio ao Associativismo e do abate dos Investimentos Financeiros das Empresas Municipais internalizadas”.
Há redução das provisões contabilizadas em anos anteriores para processos judiciais por força de alguns terem sido liquidados e outros concluídos com absolvição do Município e redução das provisões de investimentos financeiros como consequência da liquidação das empresas municipais.
As receitas com impostos continua a crescer e a venda de património ajudou.
A autarquia revela que o endividamento total diminuiu face ao ano anterior na ordem dos 9 milhões de euros, resultado de um aumento de 5 milhões de euros no endividamento de médio e longo prazo que resulta do saldo entre os dois desembolsos do FAM na ordem dos 13 milhões de euros (9 milhões de MLP e 4 milhões CP) e a redução de cerca de 2,7 milhões relativos amortização antecipada do contrato de locação financeira com a Caixa Leasing e Factoring e a redução do capital do FAM em cerca de 900 mil euros.
No que ao curto prazo diz respeito o mesmo diminui na ordem dos 14 milhões de euros em grande parte devido à execução da assistência financeira do PAM.
Confirmou-se o aumento do investimento em 7 milhões de euros, em tudo semelhante ao do ano anterior, que se reparte por um aumento de cerca 3 milhões de euros ao nível de bens de domínio público e 4 milhões de euros ao nível do imobilizado corpóreo.
A autarquia classifica estes dados como “indicadores expressivos da contínua recuperação financeira” da Câmara Municipal.
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