Auditório da Reitoria cheio para a homenagem anual da Universidade de Aveiro (UA) aos trabalhadores que têm ajudado a construir o percurso da instituição. Cerca de 200 docentes, investigadores e pessoal técnico, administrativo e de gestão que cumprem 10, 20, 25, 30, 35 e 40 anos ao serviço da UA receberam as medalhas que, simbolicamente, representam a dedicação, o esforço e a entrega da comunidade que tem feito da UA não só uma das mais prestigiadas universidades europeias, mas também uma casa onde é bom viver.
A cerimónia teve início com a intervenção do Reitor Paulo Jorge Ferreira e incluiu a apresentação da nova imagem do portal da UA. No final, e antes do almoço convívio entre os medalhados, tempo ainda para descerrar o quadro do antigo Reitor Manuel António Assunção, na Sala do Senado. Da parta de tarde, foi plantada uma árvore em memória do primeiro Reitor desta Universidade, o professor Vítor Gil, junto ao edifício III.
“A entrega de medalhas aos trabalhadores da UA é um momento de grande significado para todos, pelo convívio e pela alegria”, apontou Paulo Jorge Ferreira. “É uma ocasião em que partilhamos o orgulho de pertencer a esta instituição. Há 45 anos, a UA era um sonho, uma promessa. Hoje, é uma certeza. E o vosso trabalho tem sido fundamental para a fazer avançar rumo ao futuro”, referiu o responsável.
Durante o discurso, Paulo Jorge Ferreira chamou a atenção para um facto: “estas quase 200 medalhas representam, no seu conjunto, mais de 4400 anos de serviço a uma casa e uma causa que faz valer a pena cada hora. É um número extraordinário”.
Referindo que ao longo do tempo a Universidade foi crescendo e envelhecendo, “uma das prioridades da atual reitoria é contrariar esse envelhecimento e investir nas pessoas”. Por isso, recordou Paulo Jorge Ferreira, “temos recorrido aos instrumentos disponíveis para reduzir a precariedade, dignificar o emprego científico e criar oportunidades para os mais jovens”.
Em consequência, e para o período de oito meses entre setembro de 2018 e 1 de maio deste ano, o número de trabalhadores doutorados cresceu 29 por cento, o número de mulheres cresceu 20 por cento, a fração de trabalhadores com idade superior ou igual a 55 anos desceu 15 por cento e a dos investigadores desceu 58 por cento. A idade média do conjunto de todos os trabalhadores, apontou o Reitor, baixou 2,3 anos e nos investigadores 3,7 anos. “Estamos finalmente a ganhar ao calendário”, congratulou-se.
O investimento em formação profissional dos trabalhadores cresceu mais de 300 por cento face a 2017. Em 2018, na sequência do descongelamento das carreiras, 640 trabalhadores tiveram uma alteração da sua situação profissional.
“Mas isto não chega”, referiu. Por isso, “lançámos concursos para pessoal técnico, administrativo e de gestão, que terão de ser complementados por outros”. Paulo Jorge Ferreira anunciou ainda que a “Administração prepara um plano de recrutamento voltado para as necessidades futuras dos serviços”. E há ainda concursos para investigadores e professores em execução.
“A aposta na qualificação e na valorização das pessoas é para continuar, porque são as pessoas que fazem a UA”, garantiu.
Quanto ao novo portal da UA, Paulo Jorge Ferreira mostrou o resultado da primeira fase deste “trabalho colossal”. “O portal destina-se sobretudo ao exterior, mas queremos que os nossos trabalhadores saibam da sua existência primeiro. O resultado mostra mais uma vez que a UA tem um enorme potencial para trabalho multidisciplinar, envolvendo estudantes e trabalhadores, docentes ou não-docentes, das nossas várias unidades”, sublinhou.
Fonte: UA
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