A Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta questiona a obra da rotunda do ISCA em matéria de segurança e questiona a Universidade por introduzir mais uma entrada de acesso rodoviário ao campus “sem previamente ter estabelecido qualquer estratégia para reduzir o número de automóveis que chegam diariamente à academia aveirense”.
Para a MUBi, aquele nova estrutura “negligencia” a proteção dos utilizadores vulneráveis e não cumpre com as boas práticas de projeto.
“Em claro e continuado desprezo pelos utilizadores vulneráveis, a autarquia, com múltiplas soluções ao seu dispor para o efeito, optou por não implementar medidas físicas eficazes de redução de velocidade dos veículos motorizados”, acusa a MUBi.
Em causa as saídas da rotunda com duas vias de trânsito que a MUBI diz ser contrária às boas práticas de segurança.
“Além disso, de acordo com o Código da Estrada, os condutores devem ocupar a via de trânsito mais à direita da rotunda após passar a saída anterior àquela por onde pretendem sair, devendo assim sair em fila e não a par. Pelo que não se justifica a existência de saídas com duas vias de trânsito na rotunda do ISCA, e com o qual teriam sido conseguidas condições de segurança substancialmente melhores para o atravessamento de peões e utilizadores de bicicleta”.
Aos pilaretes flexíveis a associação chama “solução de faz de conta” e diz que os atravessamentos de ciclistas são contrários ao que permitiria um “campo de visão apropriado”.
“Por último, os utilizadores de bicicleta que se dirigem à Avenida da Universidade deparam-se com um troço de ciclovia que termina no passeio, onde a lei portuguesa (Código da Estrada) proíbe a circulação de bicicletas”, conlui a MUBI que pede a revisão das condições de segurança.
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