Aveiro continua entre os municípios mais endividados do país.
O Conselho das Finanças Públicas estudou as contas da administração local em 2018 e conclui que há 24 municípios com cargas de endividamento acima do limite legal em que o rácio de dívida está acima de 150% da receita cobrada.
O caso de Aveiro situa-se no segundo patamar de risco mas com redução dos prazos de pagamento uma vez que por força do Plano de Saneamento liquidou dividas mais antigas com um empréstimo de 78,2 milhões de euros.
Com as receitas em crescendo, a autarquia tem assumido uma gestão balanceada entre a redução da dívida e o investimento mas tem sido instada por partidos da oposição a aproveitar saldos para abater a dívida de forma mais acelerada.
Ribau Esteves, autarca de Aveiro, tem optado por uma via assente no reforço da capacidade de investimento.
O autarca salienta essa capacidade de reduzir a dívida e elevar o investimento e conseguiu mesmo autorização para a redução do IMI para 0,4 e a reintrodução do IMI Familiar na revisão do Programa de Ajustamento Municipal.
Admite a saída do Programa de Ajustamento em 2021 antecipando os prazos previstos.
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