As contas da Câmara de Aveiro foram aprovadas pela maioria PSD/PP com abstenções do eleito do PAN e do presidente de União de Freguesias de Eixo – Eirol e votos contra da restante oposição.
PS, PCP e BE votaram contra por considerar que os saltos são elevados com condições para reduzir mais rapidamente a dívida e sair do ajustamento reduzindo a fatura fiscal.
Filipe Guerra, do PCP, reconhece a redução da dívida em 8 milhões de euros mas considera que por força do PAM há transformação de dívida de curto prazo em dívida de longo prazo.
Entende que o montante global da dívida nos 100 milhões ainda é muito pesado (com áudio).
Rita Batista, do BE, acentuou a necessidade de investir em transportes e habitação e chama a atenção para as “baixas taxas de execução”. Outra das notas foi dirigida ao peso da recolha de impostos.
Uma visão partilhada pelo PS. Francisco Picado defende que o saldo de quase 50 milhões deveria ser parcialmente reencaminhado para o abatimento da dívida (com áudio).
Os partidos que suportam a maioria dão nota positiva ao desempenho financeiro.
Fernandes Thomaz, do PSD, destaca a subida de receitas à sombra da dinâmica económica do município nomeadamente com o relançamento da construção e Jorge Greno, do PP, destaca a redução da dívida em 8 milhões e a apresentação de resultados operacionais positivos na ordem dos 15 milhões de euros.
Estes dados serviriam para Ribau Esteves reconhecer um saldo elevado e uma dívida ainda elevada com a certeza de que há rumo.
O autarca não vê razão para notas negativas relembrando que a dívida está “estruturada” e o plano vai permitir manter, em simultâneo, a capacidade investir e de seguir a redução da dívida e com isso reforçar uma imagem positiva que vai atrair mais investidores (com áudio)
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