O PS vai conseguir a maioria absoluta nas eleições legislativas de domingo, de acordo com cinco das seis sondagens publicadas hoje na imprensa. Apenas o semanário Expresso não dá como seguro a conquista da maioria absoluta pelo PS, ao contrário do que dizem as sondagens publicadas hoje pelo Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Público, Correio da Manhã e O Independente. O Expresso dá ao PS 45 por cento das intenções de voto, enquanto os restantes jornais apontam para um resultado que varia entre os 45,4 por cento e os 46 por cento. A sondagem realizada pela Universidade Católica para o Público, RTP e Antena 1, dá ao PS 46 por cento dos votos, seguido do PSD com 31. CDU e Bloco de Esquerda alcançam, neste estudo, sete por cento das intenções de voto e o PP seis por cento. De acordo com este trabalho, 12 por cento dos portugueses não vão votar e 14 por cento ainda estão indecisos. Esta sondagem foi realizada pelo Centro de Sondagens e Estudos de Opinião da Universidade Católica nos dias 12 e 13 de Fevereiro e apresenta uma margem de erro máximo, para uma amostra aleatória com 5051 inquiridos, de 1,4 por cento com um nível de confiança de 95 por cento. O Barómetro DN/TSF realizado pela Marktest sobre as eleições legislativas dá também ao PS 46 por cento dos votos, seguido do PSD com 26,8 por cento. Nesta sondagem, a CDU aparece isolada na terceira posição com 8,9 por cento das intenções de voto, seguido do Bloco de Esquerda com 7,7 e do CDS/PP com 7,5, que surge em quinto lugar. Segundo o estudo, 75,6 por cento dos portugueses dizem que vão de certeza votar. O estudo da Marktest foi realizado entre os dias 14 e 15 de Fevereiro com base em 819 entrevistas e apresenta um erro de amostragem para um intervalo de confiança de 95 por cento, de mais ou menos 3,42 por cento. Também a sondagem de O Independente atribui ao PS 46 por cento das intenções de voto, seguido do PSD com 30 por cento. Neste estudo, o CDS/PP surge em terceiro lugar com 8 por cento, seguido do Bloco de Esquerda com 7 por cento e da CDU com 6 por cento. Setenta e três por cento dos portugueses asseguram, segundo esta sondagem, que vão votar. A sondagem publicada hoje pelo O Independente foi realizada pelo Instituto de Pesquisa de Opinião e Mercado (IPOM) entre os dias 14 e 16 de Fevereiro e apresenta um erro de amostragem, para um nível de confiança de 95,5 por cento, de mais ou menos 3,1 pontos percentuais. O Jornal de Notícias publica uma pesquisa da Intercampus que dá ao PS 45,9 por cento dos votos, ao PSD 30,3 por cento e à CDU 7,6 por cento. O CDS/PP aparece como quarta força política com 7,1 por cento seguido do Bloco de Esquerda com 5,2 por cento. Esta sondagem refere que 13,1 por cento dos portugueses estão ainda indecisos. A sondagem da Intercampus foi realizada entre os dias 9 e 14 de Fevereiro com base numa amostra de 1015 entrevistas, e apresenta um erro de amostragem, para um intervalo de confiança de 95 por cento, de mais ou menos 3,1 por cento. O PS alcança os 45,4 por cento segundo a pesquisa de opinião do Correio da Manhã que atribui ao PSD 28 por cento e ao CDS/PP 6,7 por cento. A CDU alcança, de acordo com este estudo, os 6,8 por cento e o Bloco de Esquerda surge em quinto lugar com 5,2 por cento das intenções de voto, enquanto a abstenção se ficará pelo 40 por cento. A sondagem da Aximage foi realizada entre os dias 12 e 16 de Fevereiro através de 2028 entrevistas telefónicas e apresenta um desvio padrão máximo de 0,011 pontos. O semanário Expresso publica a única das seis sondagens que não dá como segura a vitória do PS com maioria absoluta. Neste estudo, o PS surge com 45 por cento dos votos seguido do PSD com 31 por cento. CDS/PP e CDU aparecem empatados no terceiro lugar com 8 por cento das intenções de voto seguido do Bloco de Esquerda com 6 por cento. De acordo com este trabalho, estima-se que a abstenção se situe nos 40 por cento. A sondagem para o Expresso, SIC e Rádio Renascença foi efectuada entre 11 e 15 de Fevereiro com base em 2057 entrevistas validadas e apresenta um erro de amostra de 2,16 por cento para um grau de probabilidade de 95 por cento. |