A Câmara de Ílhavo distribui material desportivo por estabelecimentos de ensino do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
Recentemente distinguido como Município Amigo do Desporto, Ílhavo anuncia a aposta no reforço do equipamento e material desportivo com entrega de material a 23 salas de Jardins de Infância e a 18 escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Município.
Diversas bolas, material de ginástica, arcos, cordas, colchões, balizas desdobráveis, entre outros, num investimento que ronda os 5.000 euros, vão colmatar as necessidades educativas manifestadas quer por professores, quer pelas educadoras.
Ao longo da passada semana, o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Fernando Caçoilo, deslocou-se aos estabelecimentos de ensino para efetuar a entrega do material e do equipamento desportivo, realçando “que esta aposta revela o especial interesse da Câmara Municipal no desenvolvimento do desporto e na promoção da vida saudável, desde os anos mais precoces”.
A acompanhar o Presidente da Autarquia, o Vereador dos Pelouros da Educação e Formação e do Desporto e Vida Saudável, Tiago Lourenço, reforçou junto da comunidade escolar “a estratégia do Executivo em querer promover e construir um Município com crianças ativas e que tenham o desporto como referência de prática do seu dia-a-dia”.
A autarquia tem sido visada nas críticas dos partidos da oposição pelo nível das infraestruturas no campo desportivo. Críticas que foram acentuadas no programa “Discurso Direto”, deste fim de semana, já depois de ser conhecida a atribuição do galardão “município amigo do desporto”.
Ricardo Santos, do BE, que foi recentemente acusado de apoiar as decisões da maioria, diz que o desporto é uma das áreas críticas.
“Nem tudo é mau mas não temos de engolir que tudo vai de vento em popa. Não sei quais são os critérios para a distinção mas é uma das maiores críticas que fazemos. Ílhavo não tem projeto, conhecido, para a questão do desporto. Para mim o desporto está desmazelado e temos falta de equipamentos”.
Eduardo Conde, em representação do PS, defende que há lacunas a colmatar e lamenta que o discurso oficial tente remeter-se ao lado positivo quando falta a “visão global” dos dossiês.
“Temos que ver para onde vamos. Temos que saber qual o caminho e o que se vê é desgarrado. A comunicação acentua a propaganda da maioria laranja a comunicar. É preciso separar águas”.
Carlos Pedro Ferreira, em representação do PP, defende que as escolhas ao nível do investimento são decisivas.
“O problema não está nos impostos cobrados. Desde que os gastem bem”.
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