A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, vai estar no encerramento do festival Leme, em Ílhavo, no domingo.
Visita já confirmada pela organização do evento que arranca esta quinta e que abre portas a quatro dias de Circo Contemporâneo.
Quatro dias de espetáculos entre quinta e domingo (de 29 de novembro a 2 de dezembro) em Ílhavo e Gafanha da Nazaré.
Organizado pelo 23 Milhas, projeto do Município de Ílhavo, e pela Bússola, o festival inclui seis espetáculos internacionais em estreia nacional, uma criação em estreia absoluta e muitos momentos para pensar, em conjunto e em profundidade, o circo contemporâneo em Portugal.
Há debates, formações, uma zona para networking e uma festa. Entre Aveiro, Ílhavo e a Gafanha da Nazaré, há transportes gratuitos durante os dias do festival.
Abertura esta quinta com o espetáculo “Um pedaço de loucura” de Pedro Caetano, às 19h, na Casa da Cultura de Ílhavo.
Segue-se, às 21h30, “Chama do Mar” no navio Museu Santo André com Ana Jordão, Vanessa Oliveira e André ImaginárioEntre as estreias nacionais, a companhia espanhola Circ Bover instala a sua ilha no auditório da Casa da Cultura de Ílhavo, esta sexta-feira, às 22h30. “Sentinel” é um espetáculo de circo contemporâneo que funde estruturas, espaço cénico, música ao vivo e performance.
Na mesma noite, “Amigo”, da Mumusic Circus, abre as portas da Casa da Cultura para um circo a dois, ora dançado, ora poetizado, em que os momentos de delírio se guiam pela dança e pela acrobacia.
Já no sábado, também em estreia nacional, “Señor Stets Lonely Orkestar” é uma orquestra humana, encabeçada por Señor Stets, multi-instrumentista e malabarista de ritmos e melodias, que repete duas vezes na tarde de sábado.
“Ovvio”, do Kolektiv Lapso Cirk e David & Tomas, é um jogo de equilíbrios, em que David & Tomas desafiam as leis da gravidade e as suas próprias habilidades.
À noite, ainda no sábado, “Driften”, o espetáculo de Petri Dish, na Casa da Cultura de Ílhavo, convida o público do LEME para um banquete em que se fala, através das linguagens do circo contemporâneo, sobre as pressões sociais, a origem do Homem, o tempo e os tempos.
“Pakman”, de Post Huit Hessdalen, é a primeira destas seis estreias nacionais, que atravessa os quatro dias de festival em vários pontos do Município ilhavense. Um espetáculo de malabarismo e bateria dentro de um camião que entrega cartas e outras mensagens.
Durante o festival há ainda a estreia absoluta da criação “Chama do Mar”, a pré-apresentação do espetáculo “Fronteira” do Teatro da Didascália, três formações, cinco espetáculos itinerantes em espaços nada convencionais, cinco conversas numa arena improvisada na Casa da Cultura de Ílhavo e uma festa no sábado.
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