A ADERAV afirma que o estudo arqueológico realizado no Rossio é importante para perceber o que guarda o subsolo e tem certificação da direção regional de cultura admitindo, no entanto, dúvidas sobre o uso de meios pesados, questão que já tinha motivado crítica do Partido Socialista e de um movimento cívico.
Paulo Morgado disse esta manhã, em declarações à Terra Nova, que o trabalho tinha sido sugerido pela associação para a defesa do património como peça fundamental no projeto de requalificação do Rossio.
O tema tem estado na agenda com a queixa movida pelo movimento "Juntos pelo Rossio" que questiona a "legalidade" da intervenção. Paulo Morgado explica que este tipo de ação, com arqeuólogos, é sujeita a autorização da Direção Regional de Cultura (com áudio)
O dirigente da ADERAV confirma que a prospeção arqueológica é positiva e vai dar pistas sobre o património. Pede mais divulgação sobre o que está a ser feito para esclarecer os cidadãos (com áudio)
Quanto aos valores patrimoniais, Paulo Morgado admite que poderão existir outros valores mais relevantes numa das portas da cidade que foi, no passado, porto e zona de estaleiros (com áudio).
A autarquia tinha anunciado há uma semana o arranque dos trabalhos com nota pública.
A Câmara de Aveiro e a Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro (ADERAV) organizam a 12.ª edição das Jornadas de História Local e Património Documental.
O encontro de dois dias, esta sexta e sábado, decorre sob o tema “As Muralhas de Aveiro” (na foto).
O tema desta edição evoca o estudo da muralha de Aveiro, celebrando em paralelo os 600 anos da data da inscrição sobre as portas da muralha, com um programa que propõe projetar uma análise abrangente na procura da memória das muralhas de Aveiro.
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