O Partido Socialista questiona a Câmara de Aveiro sobre a intervenção no Rossio com um estudo arqueológico que está a surpreender os contestatários da intervenção pela dimensão e pela maquinaria pesada utilizada na pesquisa.
Um processo que o principal partido da oposição questiona também na forma como são investidos 384 mil euros em estudos e no concurso de ideias. O PS está a detetar “demasiado amadorismo técnico e procedimental”.
O estudos geotécnico e de tráfego estão já terminados faltando o relatório do estudo geotécnico. Quanto ao estudo arqueológico, arrancou esta semana e mereceu do movimento “Juntos pelo Rossio” contestação com denúncia pela falta de informação técnica no local isolado pela empresa responsável.
A autarquia ainda não respondeu a estas questões e o PS junta-se ao coro de protestos deixando em aberto algumas questões.
Quer saber quais os resultados dos estudos já concluídos, quando vão ser conhecidos e se vão ter os aveirenses a possibilidade de consultar os relatórios desses estudos.
Questiona a natureza do estudo arqueológico uma vez que as escavações feitas com recurso a maquinaria pesada “levantam dúvidas sobre os objetivos deste trabalho” e quer saber o que vai a autarquia fazer caso decidida não avançar com o parque subterrâneo no Rossio.
Pergunta se equaciona construir um parque subterrâneo noutro local e se o projeto equacionado para a superfície mantêm-se.
“O mais importante são as pessoas, a qualidade de vida sustentada em melhorias estratégicas contínuas e nunca governar apenas para as eleições.Parece suspeito, mas continuamos a constatá-lo”, acusa o PS.
As ruínas da capela de São João já terão sido detetadas pela intervenção e a autarquia terá de tomar uma decisão sobre o "lugar" que tomarão no projeto de reabilitação.
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