O Movimento “Juntos pelo Rossio” pede à Câmara de Aveiro que mostre a licença do processo de escavação no Rossio.
Elementos do movimento foram até às escavações que começaram esta semana à procura das fundações da Igreja de São João, no subsolo do Jardim.
Dizem que não há identificação da obra e não há número de processo camarário que autoriza estas escavações.
Foi pedido ao arqueólogo de serviço o número de licença mas sem resposta o grupo decidiu chamar a Polícia Municipal, entidade tutelada pela autarquia.
“A Polícia Municipal de Aveiro constatou a inexistência de identificação legalmente obrigatória na vedação, mas não pôde realizar o auto de notícia, já que a Polícia Municipal não faz a identificação e verificação de licenciamento relativo a obras públicas, quem o faz é o IGAMAOT”.
Depois de sugerido o contacto com a autarquia o grupo tentou chegar à fala com um dos assessores de Ribau Esteves sem tal ter conseguido e decidiu-se pelo envio de mail a solicitar a informação do número de processo de obra.
A denúncia já seguiu para a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
Da observação feita, o movimento “Juntos pelo Rossio” diz que o que está a ser feito não é uma prospeção, mas sim, uma escavação em grande escala, com abate de árvores.
Admite que a prospeção poderia ser feita com recurso a pequenos furos e não utilizando uma escavadora que pode “colocar em risco o estudo interno de todo o material das fundações da lage da Igreja de São João (como por exemplo moedas, tijolos, ossos de pessoas sepultadas, etc...)”.
O movimento não entende como é que é possível estar a ser executada uma escavação em grande escala para "pôr a nu" as fundações da Igreja de São João de uma “forma totalmente a eito...", quando o projeto do Rossio ainda está em fase de auscultação pública.
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