O Partido Socialista de Ílhavo defende que depois do dinheiro adiantado para a obra da rotunda da Barra e depois da gestão do calendário com pausa para as férias de Verão deveria ser o empreiteiro a assumir os custos do prolongamento da prestação de serviços de fiscalização, gestão da qualidade, controlo ambiental e coordenação da segurança.
O tema esteve em debate na reunião pública do executivo municipal e relançou a discussão em torno do calendário.
O autarca de Ílhavo, Fernando Caçoilo, que confirmou o regresso aos acabamentos esta semana, não tem certezas sobre o que a oposição considera ser a derrapagem dos prazos.
O autarca lembra que a paragem foi decidida pela Câmara como forma de assegurar a gestão da época balnear em Julho e Agosto. Agora que se dá o reatamento da obra e é necessário pagar a fiscalização, o PS diz que o contrato deveria precaver este cenário imputando o custo ao empreiteiro.
Fernando Caçoilo não vê esse cenário de forma tão taxativa e pede tempo para fazer balanço global à execução deixando em aberto a possibilidade da autarquia assumir o custo (com áudio).
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